Um dos nomes mais conhecidos do humor brasileiro atual, Fábio Porchat foi uma criança extrovertida e sempre teve uma queda pela comédia. Ao precisar escolher uma profissão, porém, optou por uma carreira tradicional: cursou dois anos de Administração e Marketing na ESPM (SP).
“Nunca quis ser ator. Não era um desejo de criança ser famoso. Eu fazia aula de teatro na escola, mas do mesmo jeito que também fazia futebol, ciências e filosofia”, diz Fábio Porchat em entrevista ao portal Na Prática. “A verdade é que eu não sabia o que queria fazer. Na dúvida, comecei o curso de Administração. Nos dois primeiros anos, descobri que queria mesmo era ser ator. Muita gente sugeriu que eu trancasse a faculdade, mas eu não tinha mais dúvidas. Decidi largar tudo.”
O começo, aos 19
Entre uma peça e outra, no teatro Frei Caneca, em São Paulo, ele conta que foi com sua turma de faculdade que participou da plateia do Programa do Jô, em 2002. Levou no bolso alguns rascunhos de texto ? adaptações que fazia dos personagens Rui e Vani, interpretados por Fernanda Torres e Luiz Fernando Guimarães no seriado “Os Normais” ? na esperança de entregá-los ao apresentador no intervalo das gravações. Para sua surpresa, foi convidado a encenar os textos no palco e, com a reação positiva da plateia, decidiu ali, aos 19 anos, seguir carreira de ator.
“Tem muita gente que acha que para ser ator não precisa estudar, que quem decide ser ator é aquele que não sabe o que quer fazer da vida. Pelo contrário. Para ser ator, tem ler um monte. É o que eu digo. A diversão dos outros é o meu trabalho. Tenho que estar ligado no que está acontecendo no mundo todo. (…) Quando eu decidi ser ator, levei aquilo a sério. A sensação de descobrir o que você quer fazer da vida não é de alívio, mas de determinação. É aí que você precisa agir.”
Via: Na Prática