À frente da organização Global Fashion Agenda (GFA) e presidente do Conselho Administrativo da varejista Tom Tailor, o especialista alemão Thomas Tochtermann compartilha a visão da sustentabilidade em palestras, conferências e consultorias ao redor do mundo, como um norte de crescimento financeiro, especificamente no varejo de moda.
A revista NOVAREJO está com conteúdo novo. Confira aqui a última edição
Após quase 30 anos como diretor da Mckinsey, Tochtermann se transformou em uma voz poderosa da sustentabilidade no varejo de moda. Desde 2016 na GFA ele trabalha para auxiliar o segmento a mudar seu paradigma de cadeias de valor fechadas e mal geridas, com denúncias de trabalho escravo, uso de materiais danosos ao meio ambiente e desperdício alarmante.
Segundo o estudo “Pulse”, da GFA, a economia global poderia economizar anualmente € 160 bilhões se uma agenda sustentável e o uso consciente dos recursos no varejo de moda fossem, de fato, implementados. Ainda de acordo com o relatório da organização, o patamar sustentável do segmento está aquém: em um índice em que 100 representa as melhores práticas, o varejo de moda mundial está com 38 pontos.
Para Tochtermann, que diz conhecer bem o Brasil em diversas visitas, o País está abaixo de seu potencial quando o assunto é sustentabilidade. “O varejo de moda brasileiro precisa correr atrás e prestar mais atenção neste ponto”, afirmou em entrevista exclusiva à NOVAREJO.
Na sua opinião, qual é o futuro do varejo de moda?
Eu acredito que a indústria fashion tem poder tremendo de criatividade para transformar a si mesma para um futuro sustentável – um mundo para ver além da próxima temporada.
Leia a entrevista completa na 68ª edição da revista NOVAREJO