Um estudo da PayPal divulgado no final de novembro projeta que as compras via dispositivos móveis ocuparão uma parcela cada vez maior do e-commerce e crescerão +45% em 2015 e +42% no ano seguinte, correspondentes a R$ 10,6 bi e R$ 15,1 bi, respectivamente. Para 2014, estimativa é que o m-commerce transacione R$ 7,3 bi (+50% em relação a 2013, quando movimentou R$ 4,8 bi)
Há uma loja em potencial no bolso de cada consumidor. Outra pesquisa recente, essa da Internet Retailer Mobile 500, indica que tablets e smartphones serão responsáveis por uma em cada cinco compras online feitas neste ano no mundo. O estudo, que ouviu as 500 maiores varejistas globais do planeta, traz uma previsão para o próximo ano em mercados como Estados Unidos, China, Reino Unido, Rússia, Brasil e outros 16 países.
A pesquisa mostra que 23% das vendas por comércio eletrônico serão originados a partir de um dispositivo móvel. Em 2012, o percentual estava em 11%. A Internet Retailer Mobile 500 foca, principalmente, no mercado americano: são ouvidas 366 empresas dos EUA, 47 do Reino Unido, 15 da China, da França e da Alemanha, cinco do Brasil e da Rússia, entre outros países.
O valor consumido deve chegar à casa dos US$ 83,8 bilhões, um crescimento de 80% na comparação com o movimentado em 2013 pelo m-commerce.
No Brasil, o cenário segue a mesma tendência. Em 2010, era zero o share do m-commerce no total do volume transacionado no comércio online. Em junho de 2011, a participação era tímida (0,3%), mas agora cresce rapidamente: da metade de 2013 até a metade de 2014, as compras mobile praticamente dobraram em volume – de 3,6% para 7%, segundo os dados do relatório Webshoppers 2014, conduzido pela consultoria E-bit.
Já o faturamento destas transações mais que dobrou, na comparação com o mesmo período em 2013, passando de R$ 560 milhões para R$ 1,13 bilhão (alta de 102%). De janeiro a junho de 2013 foram feitos 1,278 milhão de pedidos, o que neste período em 2014 chegou a 2,890 milhões.
Os tablets são a plataforma por onde se efetuam 60% das compras, enquanto os smartphones ficam com a diferença e uma boa parte delas ainda é feita pelos sites das lojas, sem qualquer aplicativo dedicado.
BOX Maiores redes de varejo (em número de lojas e faturamento) |
Está no mobile? |
Maiores comércios on-line (em número de visitantes únicos) |
Está no mobile? |
Pão de Açúcar |
Sim |
Mercado Livre |
Sim |
Carrefour |
Não¹ |
B2W (Submarino, Americanas.com e ShopTime) |
Sim |
Walmart |
Sim |
Buscapé Company |
Sim |
Lojas Americanas |
Sim |
Nova Pontocom |
Sim |
Cencosud |
Não² |
Walmart |
Sim |
Magazine Luiza |
Sim |
Netshoes |
Sim |
Máquina de Vendas |
Sim |
Alibaba.com |
Sim |
Grupo Boticário |
Sim |
Magazine Luiza |
Sim |
Makro |
Sim |
Maquina de Vendas |
Sim |
Raia Drogasil |
Não³ |
Livraria Saraiva |
Sim |
Fonte: Ibevar 2013-2014; comScore 2014
¹Loja on-line do Carrefour foi fechada em 2012; aplicativo mobile e comércio on-line seguem abertos na França e em outros mercados da empresa
²Aplicativos e compra on-line só disponíveis no Chile
³Apesar de não estar nos celulares, a empresa tem o e-commerce www.drogaraia.com.br e www.drogasil.com.br
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