Apontada como uma das principais tendências para este ano, a Pop-Up Store – ou, em bom português, loja temporária – tornou-se um espaço eficiente em que o varejista pode testar novos produtos, modelos, layouts, tecnologias e novidades sem o risco financeiro que uma loja tradicional representaria.
Com prazo para abrir e para fechar, e uma localização estrategicamente pensada para atingir o público-alvo, esse modelo de loja costuma ser uma alternativa utilizada por empresas digitais que decidem abrir um ponto físico, como uma maneira de repetir no off-line as experiências aplicadas ao consumidor no ambiente virtual. Porém, também já vemos marcas consolidadas no varejo físico testando essa nova possibilidade.
A gigante Alibaba chegou a abrir 60 pop-ups para comemorar o Dia dos Solteiros em 2017. Com integração com o Tmall – e-commerce do grupo –, realidade aumentada, pagamentos móveis e participação de 100 marcas –entre elas, L’Oréal, Unilever, Procter & Gamble e Lego –, as lojas permitiam que os clientes experimentassem roupas, produtos e acessórios virtualmente.
A Bonobos – marca de vestuário do grupo Walmart – possui um guideshop que, além de temporário, é itinerante e oferece uma experiência de compra personalizada, consultoria de um estilista, brindes, bebidas geladas e descontos exclusivos.
A Gucci inaugurou neste ano, em Milão, uma pop-up store exclusiva para a sua linha de decoração. O espaço conta com todas as peças da coleção para casa espalhadas por dois andares, com seus ambientes de paredes forradas de papel, seda e vinil.
A Lindt – marca de chocolate premium – abriu na Páscoa sua primeira pop-up no Brasil, no Shopping Eldorado, em São Paulo. O espaço de 40 m² contou com telão de 75 polegadas, como parte da ação interativa com os consumidores para ganhar descontos especiais e brindes. A ideia central da marca era estar mais próxima do seu cliente com um espaço interativo, cheio de inovação e muito sabor.