Definitivamente, propósito é algo natural na vida de Jeremy. Aos 8 anos, ele defendeu a primeira e, depois, viajou ao redor do mundo afim de entender os problemas globais. Assim, com o tempo, conheceu líderes, falou com Nobels da Paz e, hoje, pode falar com propriedade sobre o assuunto.
No decorrer do tempo, ele desenvolveu um raciocínio lógico sobre como construir causas nas diferentes esferas das instituições sociais.
Assim, de maneira simples, categórica, separou o atual momento da humanidade em o velho e o novo poder. “O novo poder emana de pessoas comuns com um propósito. Pode ser um pequeno político. O antigo poder é feito por poucas pessoa, enquanto o novo emana de muitas pessoas. O velho é o download, enquanto o novo é o upload”, disse.
No mundo corporativo, funciona do mesmo jeito. Empresas antigas controem o seu produto de dentro para fora. É nesse momento que se insere a força do novo poder. Nesse contexto, Apple é algo novo? Não necessariamente, segundo Jeremy. “Apple é sinônimo de poder antigo. Vem muito de cima para baixo. Eles dizem ‘nós somos designers’ e ponto final. E daí a gente vai lá e compra. Isso é um sinal do poder antigo”, disse.
E como mudar isso? “A primeira dica é ocupe-se antes de ser ocupado. Hoje, as companhias estao sendo ocupadas pelos pelos clientes. Ele sabe quem é você, empresa, quem é o seu concorrente. Eles estão mais sofisticados. Além disso, as empresas devem dar um passo atrás e deixar a marca em segundo plano”, disse.