A NOVAREJO já falou sobre o papel do digital signage na transformação do varejo físico. E agora a Epson reuniu, em evento realizado em São Paulo, várias de suas soluções voltadas para a sinalização digital e contribui com o debate.
A empresa mostrou, na prática, como essas soluções podem ser aplicadas no varejo físico. A Epson já aposta neste mercado há um ano e meio. Após realizar algumas pesquisas, descobriu que o varejo é o setor que mais deve investir em digital signage nos próximos anos.
“Varejo é o mercado que mais está de olho no digital signage. Com o crescimento da compra online o cliente está saindo das lojas físicas, o que tem deixado os lojistas preocupados, pois não querem que o consumidor se desconecte de sua marca”, afirma Rodrigo Machado, gerente de Negócios da Epson para o Segmento de Projetores Profissionais.
Durante o evento, a Epson reuniu empresas especializadas na criação de soluções de sinalização digital utilizando projetores. Além disso, especialistas no ramo de experiência no ponto de venda falaram sobre a nova era do varejo físico e apontaram tendências tecnológicas.
“Não é só a Epson que faz isto acontecer. O digital signage é uma solução de vários pilares que requer integração: tem a empresa que prepara o projeto, outra que prepara o conteúdo digital, a que instala o hardware e outra que integra o serviço de manutenção”, explica Machado.
Pensando em promover a sinalização digital, a Epson mostrou alguns exemplos de como aplicá-la no varejo. Confira sete formas de aderir ao digital signage:
Sinalização no chão
No modelo analógico, a sinalização no chão de loja passa por vários processos: desenvolvimento do projeto, impressão, instalação, exposição e deterioração. Com a sinalização digital os varejistas conseguem acelerar a etapa de desenvolvimento e tempo de exposição, ganham a liberdade de mudança da comunicação de forma dinâmica, além de eliminar as fases de impressão e deterioração.
Os modelos de projetores LightScene, por exemplo, têm formato de spots de luz, possuem um design atrativo e são de fácil instalação. Esses equipamentos vêm como opção aos projetores usados hoje em dia, que não possuem um visual tão atrativo quando comparado com o Lighscene.
Vitrine dinâmica
Os projetores são capazes de criar uma experiência de vitrine digital. A Epson apresentou uma onde o conteúdo é projetado e, ao mesmo tempo, mostra o interior da loja.
“Ela (a vitrine) recebe uma película especial, onde são projetadas as imagens programadas por um software conectado a um projetor, que roda o conteúdo. No momento em que ela quer revelar, abre uma parte da vitrine fazendo um mapping em um relógio, por exemplo. Depois, fecha e passa o conteúdo novamente comunicando o produto, e isso não se alcança utilizando outro tipo de tecnologia como painéis de led ou telas LCD”, explica Machado.
“Aqui você tem um conjunto de projetores de auto brilho na parte frontal e outros fazendo a parte dos objetos dentro da loja”, completa o executivo da Epson.
Palestras e Workshops
Como as lojas hoje são pontos de experiência, grandes varejistas têm apostado em palestras e workshops. A Apple é o grande exemplo disto, com as programações do Today at Apple. As livrarias também precisaram se movimentar para trazer os consumidores para as lojas e apostam no formato.
Por isso, os projetores são importantes para os varejistas que geram conteúdo. A Epson, líder mundial de projetores, possui equipamentos profissionais como os projetores laser Pro L1505UH, L1715SNL e L1755UNL que são equipados com lentes especiais capazes de projetar um metro de tela a cada 35 centímetros de distância. Ou seja, não é necessário tomar grandes distâncias para instalação de um projetor, é uma solução é interessante para lojas pequenas.
Games
Além de atrair os clientes para as lojas, os varejistas têm o desafio de serem relevantes e manter os consumidores em seu espaço. Assim, podem aumentar as chances de conversão, já que os clientes criam identificação com a marca.
A Puma é uma das varejistas que aposta nisto. A marca de artigos esportivos criou zonas de engajamento esportivo para fãs de basquete, automobilismo e futebol em sua nova flaghsip, em Nova York.
Os games são um caminho para os varejistas que querem criar identificação dos consumidores com o seu ambiente físico. Em seu evento, a Epson mostrou como projetores podem ser usados para criar experiências interativas.
Durante o Laser Signade Solutions a empresa disponibilizou um game, desenvolvido por uma companhia parceira, e mostrou como a tecnologia ajuda na retenção de clientes na loja. Claro, os projetos podem – e devem – ser adaptados a cada aplicação, para que façam sentido e sejam relevantes para o consumidor de determinada loja ou shopping center.
Ambientação
Os painéis de LED são comumente usados para ambientação no varejo. A Marisa usa em sua loja da Avenida Paulista, em São Paulo, assim como a Mobly, que inaugurou recentemente sua loja física.
Os projetores, porém, são uma alternativa econômica e eficiente aos painéis de LED. Eles não irradiam tanto calor quanto os painéis, e têm maior resolução dependendo do tamanho da tela. Além disso, os projetores gastam menos energia.
Conteúdo em superfícies irregulares
Para desenvolver projetos de projeção não é necessário ter uma parede lisa. Usando projetores, uma varejista de moda consegue anunciar um espaço de sua loja dedicado à personalização de camisetas projetando designs em um manequim, por exemplo. Ou uma loja de artigos esportivos pode simular um ambiente externo para vender barracas de camping, por exemplo.
São várias as aplicações para o vídeo mapping. A técnica pode ser usada em restaurantes para projeção do menu nas mesas entre outras aplicações.
Túnel imersivo
Esta é uma solução ousada, mas que pode trazer bom retorno para o varejista em termos de engajamento. Durante o evento, a Epson usou projetores potentes para criar a experiência imersiva logo na entrada. A ideia é dar um tom de inovação na entrada da loja, passando a sensação de estar entrando em um ambiente futurista.