A Black Friday deste ano é apontada como o primeiro termômetro forte para os varejistas que desejam avaliar a força da retomada da economia do País. Mas apenas três em cada 10 empresas brasileiras (35%) devem aderir ao movimento este ano.
A pesquisa feita pela SPC Brasil em parceria pela CNDL considera a quantidade favorável. Segundo o levantamento, “o resultado é considerável, visto que o evento ainda engatinha no Brasil e chegou a sofrer prejuízos reputacionais, quando questionado se verdadeiramente cumpria com a promessa de oferecer mercadorias a preços baixos”.
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A data é usada, segundo o estudo, para queima de estoque e assim, ajudar na renovação de produtos e esquentar as vendas.
Expectativas
Entre os empresários consultados, 28% acreditam que as vendas deste ano serão iguais ao do ano passado. Apenas 18% confia que o resultado de 2017 será melhor.
Dentre os que afirmaram que vão participar da data, apenas 21% já investiram ou vão investir no estabelecimento para o evento. O maior investimento é em promoções para aumentar as vendas (46%), seguido de ampliação de mix de produtos (30%) e investimentos em propagandas (28%).
Impactos no Natal
A maioria dos empresários entrevistados disseram que as vendas da Black Friday não interferem em nada as vendas do Natal. Já para 23%, o evento aumenta as vendas defim de ano e apenas 5% acreditam que a data prejudica as vendas natalinas.