O que é preciso fazer para continuar crescendo? Muitas empresas estão olhando o digital como alternativa para ganhar mais espaço. Também pudera: o mundo é e será cada vez mais digital, os consumidores estão com um celular na mão e, se comparado a uma loja, por exemplo, os custos de ações online são menores. Há muitas oportunidades e ferramentas digitais para quem quer empreender e crescer agora.
1. ERP: um aliado para nos negócios
Como se sabe, para uma empresa crescer é preciso controlar seus indicadores. E o ERP é a principal ferramenta para quem quer empreender, principalmente em meio a crise. De acordo com um estudo realizado pela Nucleus Research (Boston, MA) no ano de 2014, mostra que cada R$ 1 investido em sistema de gestão ERP, o retorno é de até 700%. E as empresas que investem em ferramentas de gestão cresceram, em um período de 5 anos, no mínimo 36%. Segundo Luan Gabelini, sócio-fundador da Betalabs, empresa de ERP, agora é o momento de investir nessa tecnologia. ?Em tempo de bonança é investimento em escalabilidade e expansão de negócios. Já no período de crise é um painel de navegação nas águas turbulentas e uma ferramenta que incrementa a eficiência dos negócios?, explica.
2. Big data e informações a todo momento
Para entender melhor os clientes, explorar e cruzar vários dados e construir um banco confiável, as empresas têm apostado em big data. A previsão é que as soluções de análise de dados podem se beneficiar desse período, e crescer. Para Thoran Rodrigues, CEO do BigData Corp, o universo de big bata abriu um leque de possibilidades para o mundo dos negócios virtuais. Da automação de várias atividades prioritárias para o e-business, até o monitoramento do ciclo de relacionamento do cliente com a marca, tudo é possível com o grande volume de informações disponível em fontes diversas.
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3. Fortalecimento nas redes sociais
Marcas nas redes sociais não é mais novidade, porém ainda tem muita empresa que ainda estão engatinhando nesse quesito. Para Alessandro Visconde, CEO da iFruit, empresa especializada no planejamento e comercialização de mídias nas redes sociais, o branded content será cada vez mais procurado. ?2016 é o ano em que as redes sociais crescerão ainda mais no Brasil, já que teremos Olimpíadas, atletas, jornalistas e marcas que irão incendiar as redes gerando live content em todas as bases. Podemos projetar um crescimento de 18% em social media?, analisa.
4. Fintechs e um novo modelo de banco
O Brasil abriga hoje mais de 400 startups que se propõem a gerar alternativas inovadoras em pagamentos, investimentos, seguros e demais serviços financeiros. O que mais as empresas querem é revolucionar a forma como se realiza intermediações financeiras, seja para pessoa física ou para empresas. Se sua empresa necessita de crédito, o segredo é ter um intermediador que consiga melhores taxas de juros. ?O empresário tem acesso a uma gama de financiadores alternativos como fundos de crédito, Mezzanino, Fomento mercantil, securitizadoras, bancos de médio porte, entre outros. Tudo isso de uma maneira otimizada, pois não precisa acessar cada uma dessas instituições, pois nossa plataforma analise a necessidade de financiamento individual e, através de um algoritmo, encontra o melhor financiador para cada caso?, explica Dan Cohen, fundador da F(x), plataforma de busca por crédito voltada para médias e grandes empresas
5. O bom atendimento é a eterna bola da vez
Foi-se o tempo em que responder a uma dúvida ou solucionar um problema era o suficiente para fidelizar o consumidor. Hoje, é necessário oferecer um atendimento diferenciado, para que a experiência seja lembrada como positiva. Além disso, é necessário responder e atender os consumidores em diversos canais, onde quer que o consumidor esteja. ?Com uma plataforma de atendimento multicanal e integrado, todas as informações ficam concentradas em um único local, possibilitando um histórico unificado do cliente?, explica Albert Deweik, CEO da NeoAssist, empresa especializada em soluções de atendimento ao cliente.
6. UX ? Por dentro da experiência do usuário
A crise econômica no Brasil estimulará a criação de soluções que valorizem a experiência do usuário (UX). ?Adotar estratégias de experiência do usuário apenas com o objetivo de aumentar as vendas é a principal armadilha. O conceito de UX até ajuda a trazer receita, mas vai além do lucro e considera seu público em primeiro lugar?, explica Rafael Cichini, CEO da Just Digital, empresa especializada em soluções enterprise para gestão de conteúdo.
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