A Serasa Experian realizou estudo sobre prevenção de perdas e identificou estratégias de crescimento e tendências sobre o tema. Segundo a empresa, a ideia “é fornecer diretrizes para alinhar as estratégias voltadas ao crescimento dos negócios, prevenir fraudes, proporcionar aumento da receita e aprimorar a experiência dos clientes, enquanto administram os riscos em um mundo cada vez mais virtual e dinâmico”.
O estudou chegou a estratégias focadas nos processos de negócios onde a fraude mais ocorre, incluindo abertura e acesso às novas contas, transações que envolvam movimentação de dinheiro, além de relacionar tendências emergentes para combate a este tipo de crime, tais como ferramentas de analytics voltadas à fraude avançada.
Segundo o vice-presidente executivo da Experian, Steve Platt, há uma crença persistente de que as perdas ocasionadas por fraudes são os custos da realização dos negócios. “Mas como os fraudadores evoluem, essas perdas estão em ascensão”, disse, em nota. “Todos nós precisamos buscar avanços no combate às fraudes e a verdadeira compreensão dos clientes sobre este assunto é fundamental para sermos bem sucedidos.”
De acordo com o executivo, quando os diretores executivos de Marketing, de Risco e de Dados trabalham juntos para entender suas necessidades e desenvolver soluções de gestão de fraudes personalizadas, os resultados são muito melhores.
Confira as 5 tendências mencionadas no documento:
1. Aplicação de soluções antifraude ajustadas para não lesar os clientes
É o momento de migrar de uma abordagem que se aplica a todos os casos e que cria mais conflito para o cliente do que o necessário para a aplicação de soluções que reflitam o valor e o nível de confiança necessários para cada transação. Isso significa reestruturar suas soluções para fraudes de modo a alinhá-las com as taxas reais de fraudes e estratégias comerciais.
2. Ter uma visão geral do cliente é essencial para o Marketing e para a redução de fraudes modernas
Obter um perfil geral do comportamento do consumidor requer acesso a uma combinação de dados, como informações sobre identidade, dispositivos de inteligência, comportamento online, biometria e histórico de transações não apenas com sua empresa, mas com o mercado. As companhias que transferem esse conhecimento e o utilizam para identificar clientes podem distinguir facilmente um fraudador de um cliente real, construindo uma relação de confiança ao longo do caminho.
3. Expandir sua visão por meio de um ecossistema misto
Além de usar sua própria base de dados, as empresas precisam participar de um ecossistema misto, que inclui outros negócios. Hoje, os fraudadores têm acesso a mais dados de identidade dos consumidores. Isso faz com que criem perfis digitais completos. Portanto, você não pode mais confiar apenas nas informações de interação digital. É preciso gerir o processo de forma a conseguir uma visão abrangente do cliente, com múltiplas fontes trabalhando juntas.
4. Alcance de agilidade e escala usando modelos baseados em serviços
Atualmente, mais e mais empresas estão optando por sistemas baseados em assinaturas ao invés daqueles criados internamente ou por meio da implementação de soluções no local. Atualizações contínuas e o acesso à nova lógica de riscos, que acompanham os modelos de assinatura, proporcionam mais agilidade e uma resposta mais rápida às ameaças de emergência, independente do quão rápido seu volume cresce ou quais produtos, canais ou geografias você segue.
5. Optar por soluções para fraudes à prova de futuro
As empresas precisam acessar uma ampla variedade de tecnologias tradicionais e emergentes e fontes de informações para preencher os gaps de conhecimento e pontos cegos, que fraudadores tentam esconder. A capacidade de modificar estratégias rapidamente e capturar fraudes com agilidade, enquanto aprimoram a experiência do cliente, é um aspecto relevante para prevenção.