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5 pilares para ter uma força de trabalho mais produtiva

5 pilares para ter uma força de trabalho mais produtiva

Com mutações cada vez mais frequentes no mercado de trabalho, manter os colaboradores engajados se tornou um desafio

Funcionários em home office têm o mesmo rendimento, ou até mais, do que os que estão nos escritórios, segundo estudo da empresa americana de ativos Mercer.

Entretanto, o fato de os colaboradores estarem dispersos acrescenta uma complexidade à força de trabalho: dificuldades na avaliação de desempenho e a falta de avaliações, capacitação e reconhecimento. Dessa forma, é primordial que as empresas exercitem alguns pontos para que a produtividade se mantenha estável.

Os 5 pilares da força de trabalho

Motivada pelas receitas insustentáveis apresentadas pelas companhias devido à pandemia de Covid-19, a PwC produziu um relatório com 5 questões importantes e que não podem ser deixadas de escanteio se o gestor pretende obter uma força de trabalho resistente. Acompanhe:

1. Capacite os colaboradores

Obter certo entendimento sobre a força de trabalho representa uma grande oportunidade de redução de custos. Isso porque o cenário atual ressalta a importância de analisar a produtividade.

Por isso, as instituições precisam desenvolver uma compreensão básica das atividades que seus funcionários realizam diariamente com base em dados quantitativos. Uma sugestão é começar aplicando essa abordagem a um pequeno segmento onde os ganhos potenciais são mais óbvios.

Os benefícios são muitos, como reconhecimento de profissionais de alto desempenho, identificação de práticas de ponta e deficientes, e melhor equilíbrio e distribuição de trabalho. Os dados também podem auxiliar os gerentes a alinhar as atividades diárias com os níveis de habilidade e experiência, e ajudá-los a aprimorar o upskilling.

Entre os desafios inerentes a esse processo estão os gastos em tempo e dinheiro, e a resistência dos colaboradores por pensarem que a força de trabalho humana será substituída pela tecnologia, segundo o relatório da PwC.

2. Repense as mudanças de funções

Mudanças, muitas vezes, são caras. E se a empresa está enfrentando momentos difíceis, sacrificar grande parte do orçamento para isso não é viável. Além disso, muitos gestores já viram os resultados não serem proporcionais ao investimento.

Contudo, para a PwC, em um cenário pós-Covid-19, marcado por uma necessidade crescente de acelerar os esforços de digitalização e cortar custos em um ambiente econômico e de crédito negativo, as instituições precisam melhorar seu desempenho e gerar impacto com mudanças. As habilidades digitais são um meio fundamental para atingir esses objetivos.

Um caminho é obter informações de qualidade sobre orçamentos de tempo e despesas, benefícios comerciais, dependências, resultados e outras métricas – tudo no nível de projetos individuais – para que os líderes racionalizem o portfólio de mudanças em qualquer nível de avaliação.

Os pontos negativos envolvem o comportamento e o engajamento dos funcionários, que acham que desistir de suas funções operacionais do dia a dia para ajudar a conduzir um esforço de transformação é uma proposta de alto risco e baixa recompensa.

As empresas estão respondendo a esse desafio oferecendo treinamento especializado, orientação de carreira e programas de destacamento definido, muitas vezes com um claro compromisso de retornar ao negócio assim que o projeto terminar.

3. Abrace a economia da plataforma

Muitas das empresas mais valiosas do mundo compartilham uma coisa em comum: elas adotaram a economia de plataforma como um modelo de negócios. Eles operam com relativamente poucos funcionários em tempo integral e uma porcentagem cada vez maior de talentos.

Além da eficiência de custos, essas plataformas permitem acessar desde trabalhadores com habilidades diferenciadas até profissionais com conhecimentos altamente especializados.

Por isso, o relatório da PwC projeta que muitas instituições financeiras se tornem empresas de plataforma, facilitando as transações em um conjunto mais amplo de produtos e serviços, como os mercados de fundos mútuos e os sites de empréstimos e seguros de vários provedores.

Essa tendência continuará, impulsionada pelas taxas de juros e margens baixas contínuas, pelo custo crescente do capital regulamentado (contra o não regulamentado) e o aumento de credores e investidores não bancários no mercado.

A Covid-19 e o trabalho remoto abriram portas à contratação de funcionários fora do local físico de uma empresa ou até mesmo fora do país. Desse modo, as plataformas de talentos são uma boa alternativa.

4. Traga uma metodologia Agile ao mainstream

A metodologia Agile (ou ágil) não é uma abordagem única. Em vez disso, pode ser adaptada ao modelo de negócios, cultura e formas de trabalhar em uma organização, e para um conjunto específico de objetivos, desde aumentar a produtividade até aumentar o engajamento dos funcionários e criar uma melhor experiência para o cliente.

A metodologia é melhor implementada quando visto da lente da empresa, ao invés de ficar isolado em um único negócio ou área de suporte. Mas fazer isso resultará em mudanças profundas na organização e operação. Portanto, as organizações precisam desenvolver suas capacidades em estágios ao longo do tempo.

Além dos desafios de mentalidade que podem impedir os gerentes de experimentar maneiras ágeis de trabalhar, as empresas costumam usar modelos prontos para estruturas rígidas. Algumas transformações podem ser ambiciosas demais para serem bem-sucedidas ou cautelosas demais para gerar resultados significativos.

Novas tecnologias ou formas de trabalho disruptivas podem levar as equipes longe demais, segundo o estudo da PwC. E algumas iniciativas ágeis falham devido à falta de ímpeto. Equipes e funcionários precisam ver ganhos rápidos desde o início para serem persuadidos de que um projeto tem mérito. Sem essas motivações iniciais, o ceticismo aumenta.

5. Domine o trabalho digital

O trabalho digital engloba todas as técnicas, ferramentas e plataformas que substituem o serviço humano pelo tecnológico. A inteligência artificial juntamente da Internet das Coisas são os métodos que mais se destacam.

À medida que essas novas soluções de mão de obra se popularizam, será necessário aplicar o mesmo tipo de gerenciamento rigoroso que há nos esforços de automação mais tradicionais.

A força de trabalho precisará de um melhor entendimento de controle, mudanças e outros elementos do ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas. Isso significa, para a PwC, pensar sobre como os dados são usados, preconceitos inconscientes e conscientes, proteção de dados e outras questões éticas.

Os caminhos daqui para frente

Aumentar a produtividade da força de trabalho de forma sustentável é um dos pontos-chave para o sucesso a longo prazo de uma empresa. Quando a pandemia acabar, quem aliar o QI digital com as habilidades mencionadas sairá em vantagem.

Esse desafio exige uma estratégia de talentos abrangente e a execução de esforços específicos que possa demonstrar explicitamente o vínculo entre investimento e melhores resultados de negócios.

Sem esses resultados quantitativos, junto com um maior engajamento dos funcionários, os programas de aprimoramento de habilidades perdem rapidamente o ímpeto e podem falhar.


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