Diante das dificuldades enfrentadas no atual cenário econômico, empreender se tornou uma das mais importantes alternativas de geração de renda para os brasileiros. De acordo com dados divulgados por Pesquisa da Serasa Experian, houve um crescimento de 5,3% na abertura de empresas no último ano e, destes negócios, 75,9% do total foram microempreendedores individuais.
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Na mesma direção, uma pesquisa feita pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2015, desenolvida em parceria com o Sebrae no Brasil, revelou que em 2015 a taxa de empreendedorismo no país foi de 39, 3%, o maior índice dos últimos 14 anos..
O movimento é positivo para a retomada econômica do país, mas os desafios são grandes para empreendedores que buscam capital de giro para manter suas operações e não pertencem a um nicho prioritário das instituições financeiras. Alinhadas a estas necessidades, as empresas de tecnologia financeira, conhecidas como Fintechs, surgem como uma alternativa acessível, diferente das instituições financeiras tradicionais, que vem reduzindo a oferta de crédito nestes tempos de recessão.
Seguindo o modelo peer-to-peer lending (P2P), que utiliza a internet para conectar empresas que buscam recursos a taxas mais acessíveis e pessoas dispostas a investir por um retorno maior do que em aplicações tradicionais, a Biva é a primeira empresa no Brasil a usar essa plataforma. Ela usa a tecnologia para conectar pessoas com vontade de investir a pessoas interessadas em fazer seus negócios crescerem.
Paulo David, cofundador e conselheiro da Biva, acredita que cada vez mais as plataformas digitais auxiliarão o empreendedor a complementar seu negócio e destacou 5 pontos importantes que nos levam a acreditar que as Fintechs estão revolucionando o setor financeiro e podem ser uma oportunidade para as Pequenas e Médias Empresas deslancharem:
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1) Taxas atrativas: Diferente dos bancos e instituições financeiras tradicionais, que na grande maioria das vezes não atende este público, as fintechs oferecem crédito com juros muito mais baixos, que variam entre 1.5% a 4% ao mês.
Em contrapartida, os investidores tem retorno de até 25% ao ano. Inclusive, a rentabilidade dos empréstimos pode ser superior às mais populares aplicações financeiras, como poupança, CDB e LCI, por exemplo. Na Biva, após seis meses de investimento, a aplicação chega a ter um retorno 42,47%.
2) Capital de giro acessível: Para manter o fluxo de caixa e as operações dos negócios em momentos desafiadores como o que vivemos, o acesso ao crédito é imprescindivel e pode fazer toda a diferença na hora que é preciso fazer acontecer. Oferecendo crédito a taxas reais e acessíveis ao pequeno empreendedor, empresas de serviços financeiros da nova geração atendem a uma necessidade do mercado, antes subentendida.
3) Análise de crédito personalizada: Um dos principais diferenciais oferecidos pelas Fintechs é que a avaliação de cada caso é realizada de forma individual e de maneira justa. A análise de crédito leva em consideração a saúde financeira da empresa e seus comprometimentos, inclui fatores comportamentais, que enriquecem e possibilitam conceder empréstimos quando outras instituições recusariam.
4) Experiência do cliente: Oferecendo uma experiência mais agradável e 100% online, essas empresas trouxeram mais transparência ao setor e simplicidade. Além disso, aliando tecnologia aos serviços financeiros, oferecem novas e confiáveis formas para avaliar performance e auxiliar na tomada de decisões estratégicas de novos negócios.
5) As PMEs podem tirar o Brasil da crise: Paulo David acredita que o empreendedorismo pode ser uma ferramenta de desenvolvimento econômico para o país, e, por essa razão, incentivar novos negócios de pequenos e médios empreendedores pode ser uma saída para a crise. Neste sentindo, novas modalidades de financiamento peer-to-peer lending, representam uma oportunidade principalmente para quem precisa de crédito para iniciar o próprio negócio.
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