O uso integrado da tecnologia com os negócios já é indispensável para a maior parte das empresas mundo a fora. No Brasil, não tem como ser diferente: a Internet das Coisas (IoT) já é realidade para alavancar os negócios. Ainda mais durante o cenário pós-pandemia, que tende a ser cada vez mais phygital.
Um estudo realizado pela CI&T, multinacional brasileira, com o apoio da Opinion Box, mostra que 44,8% dos executivos brasileiros já enxerga a IoT como indispensável para o crescimento dos negócios. Ao todo, 1241 profissionais de diversos setores da economia foram entrevistados.
A pesquisa destaca também que 22% dos líderes empresariais brasileiros adotaram ações em 2020 para digitalizar os negócios. Entre os entrevistados, apenas 10,8% disseram que já possuíam o negócio todo digitalizado em 2019.
O levantamento aponta ainda que 58,3% dos executivos encaram habilidade com tecnologia e informática como competências técnicas necessárias. No mercado de trabalho futuro, elas serão primordiais para encontrar espaço entre as oportunidades profissionais.
“A tecnologia não inova — pelo menos, não ainda. São as pessoas que fazem isso. A tecnologia não é disruptiva, as pessoas são”, afirma Cesar Gon, CEO e cofundador da CI&T.
Outras tecnologias que são foco
Entre as tecnologias mais citadas pelos executivos, está a Computação em Nuvem (43,4%). Em seguida, os profissionais destacam a Inteligência Artificial (39,2%) e Assistente Virtual (37,4%). Por fim, há destaque também para as tecnologias de realidade aumentada (28%).
A pesquisa mostra que três em cada 10 executivos investiria com certeza nessas tecnologias para transformar seu negócio.
Conheça um pouco mais sobre elas:
- Computação em Nuvem: a ferramenta permite que todos os softwares, aplicativos e arquivos estejam salvos na nuvem, pela internet. A facilidade é ter um espaço maior — ainda que comprado — de armazenamento. Com a nuvem, também não é necessário instalar aplicativos, basta abri-los pelo navegador. Por fim, outra versatilidade da ferramenta é usá-la em todas as plataformas além do computador, como tablets e smartphones.
- Inteligência artificial (IA): tema um pouco mais complexo, a IA pode atuar de várias formas nos negócios, seja para comunicação, organização e outros processos tecnológicos. A ferramenta funciona por meio de uma pré-programação, para desempenhar atividades de forma semelhante à humana. Com o aprendizado de máquina, ela está sempre em evolução.
- Assistente Virtual Inteligente: consiste em um agente de software que realiza algumas tarefas para um indivíduo ou empresa de forma autônoma, baseada em programação e dados digitais de algoritmos. É o caso da Alexa (Apple), Google Assistent (Google) e Cortana (Microsoft), por exemplo.
- Tecnologias de realidade aumentada: muito visada pelo varejo, essa tecnologia consiste em criar uma realidade virtual para o consumidor, seja por meio de computadores, smartphones ou óculos VR. Um exemplo é o aplicativo da Suvinil, que projeta — por meio de smartphones — a cor de parede desejada dentro da casa do cliente.
Metodologias fáceis e ágeis
A pesquisa também destacou algumas metodologias vistas como proveitosas. Os executivos apontam o Canvas como a mais importante (37%). A ferramenta possibilita visualizar os aspectos fundamentais de um negócio de forma intuitiva.
O Design Thinking também é importante para 35% dos líderes empresariais brasileiros. O método consiste em design para além da estética, para oferecer produtos e serviços de acordo com as necessidades do cliente. É feito por um profissional de design, que une a parte criativa à parte crítica.
Por fim, há destaque para o Agile, necessário para 30,4% dos executivos. Como o próprio nome já diz, a metodologia procura deixar as coisas mais ágeis dentro dos negócios. A estratégia é baseada em uma série de orientações (frameworks) para promover a interação entre equipes e clientes.
Boa parte dessas metodologias faz uso das ferramentas tecnológicas da IoT. É preciso estar atento aos próximos recursos e dominar as tecnologias para garantir um negócio eficiente, sobretudo em um momento sensível à mudanças, como ocorre na pandemia.
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