Há três maneiras de concorrer com o domínio da Amazon no varejo, segundo Brian Belski, especialista do banco canadense BMO Capital Markets.
A empresa, que tem dominado o varejo online, tem aumentado o portfólio de produtos oferecidos e os seus investimentos, que foram traduzidos em maior faturamento, traduzido pelo aumento das ações da empresa, que cresceram 50% este ano.
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Para Belski, ouvido pela Business Insider, não é fácil, mas há como competir com o gigante do e-commerce:
1. Compre ações – mas no momento certo
Esta recomendação parece óbvia. Compre o estoque do tamanho do da Amazon e faça-o crescer. Simples assim.
Mas Belski diz que não é tão simples, e isso é por causa que as ações da Amazon estão tão altas. Claro, você pode pagar um braço e uma perna para as ações da Amazon, mas mesmo que ele gane ganhos saudáveis, você ainda está pagando muito para entrar no comércio em primeiro lugar.
O economista ressalta que a relação de preço/lucro da Amazon – a métrica de avaliação de ações mais utilizada – foi superior a 100 durante os últimos cinco anos. “Em algum momento, a festa acabará”, diz Belski, que diz que o estoque acabará por se ajustar aos ganhos.
Aplicando essa perspectiva, ele recomenda parear e acompanhar os investimentos da Amazon em grandes picos de estoque e apenas adicionar a posições em “deslocamentos de preços acentuadas”.
2. Compre ações de empresas envolvidas com a logística da Amazon
A próxima sugestão de Belski é um passo além: apostando em ações que compõem uma pequena parte do enorme ecossistema da Amazon.
Isso mesmo – enquanto a Amazon demonstrou repetidamente ser capaz de criar ou apagar bilhões de dólares em valor de mercado em outras empresas com uma ação única, ela também pode dar impulso em muitas empresas.
Belski destaca as seguintes áreas possíveis de investimento: “Tecnologia, telecomunicações, placa de contêiner, fita adesiva, correias transportadoras, REITs de varejo, trilhos, caminhões, aeroespacial – você adquire a deriva”.
3. Compre ações de companhias “anti-Amazon”
Embora seja impossível saber, neste ponto, que as indústrias e as empresas são “à prova de Amazon”, uma vez que a empresa já se mostrou capaz de alcançar cantos distantes do mercado global, a Belski tem alguns mercados em mente.
Um desses grupos “anti-amazon” são dos mercados dos tecidos e marcas de restaurantes (especialmente os fast-foods).
As áreas de alto investimento de capital que requerem experiência e infra-estrutura também serão relativamente imperdíveis na Amazônia, diz Belski. Ele especificamente significa empresas como Marriott, Waste Management e Lockheed Martin, bem como setores, incluindo energia, materiais e utilitários.
