O YouTube é a segunda rede social mais usada no Brasil (perde apenas para o Instagram), e uma potência mundial: a cada minuto, 500 horas de vídeos novos são disponibilizados. Globalmente, ele só perde para uso do Facebook. A ferramenta de vídeos revolucionou a maneira de usarmos redes sociais.
É possível identificar no país hábitos de uso do YouTube diferentes se compararmos à utilização mundial. Uma pesquisa do Opinionbox revelou que a ferramenta é bastante utilizada no nosso país para busca de conteúdos educativos e de aprendizagem. Na maioria dos países essas categorias não chegam nem perto do pódio.
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Em 2022, os tópicos mais buscados no YouTube mundial foram jogos online (Minecraft e Fortnite) e entretenimento (TikTok), mostrou um levantamento da SemRush. Aqui no Brasil, porém, a Opinionbox mostrou tendências diferentes; entre os cinco principais usos, dois são relacionados a música e três a aprendizagem.
Conteúdo de marca interessa
Os estudos da Opinionbox mostram a relação entre o conteúdo de aprendizado buscado e o conteúdo oferecido por empresas. Cerca de 61% das pessoas seguem marcas ou empresas no YouTube – e, destas, 85% acredita que o conteúdo empresarial os ajuda de alguma maneira ou têm boas informações.
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De fato, mais de um terço dos usuários (37%) segue canais empresariais com objetivo de aprender algo novo, e 24% o faz para entender novidades do mercado. A procura de descontos e promoções é o motivo principal de apenas 8% das pessoas, e fica por último na lista apresentada na pesquisa.
É claro que o brasileiro tem um interesse grande e consistente em informações – e se viram para marcas para buscá-lo. Entendendo essas tendências, fica mais claro que tipo de conteúdo tende a atrair as pessoas: elas querem entender e aprender. É mais um reforço da importância do conteúdo no marketing.
Propagandas não interessam
Um exemplo claro de que o conteúdo no YouTube é mais importante que o marketing é: enquanto as pessoas buscam e seguem canais de marcas, elas evitam as propagandas no site.
A maioria das pessoas (65%) considera que os anúncios não têm a ver com elas. 53% delas, inclusive, ficam irritadas quando veem o anúncio (apenas 17% se interessam pelas propagandas).
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Pior, podem ser ainda uma perda de tempo e dinheiro: 71% das pessoas pulam sempre ou quase sempre o anúncio, e apenas 5% delas clica com frequência nos links direcionados (73% não clica nunca ou quase nunca). Mesmo as pessoas que acessam o anúncio, porém, tendem a não comprar: apenas 30% delas lembra de ter adquirido produtos ou serviços assim.
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