Diversos estudos e estatísticas mostram que as iniciativas de trabalho de casa (WFH, sigla do inglês Working From Home) dispararam durante a pandemia de COVID-19 e não diminuíram. Tanto pessoas quanto empresas estão desfrutando das vantagens que aumentam a produtividade de empresas e funcionários.
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Evidente que o modelo WFH tem seus desafios para alguns setores e para algumas formas de contratação. No entanto, nos últimos anos muitas empresas souberam aplicar metodologias para que o WFH funcionasse para seus negócios e os resultados foram muito satisfatórios. Para alguns profissionais do conhecimento, tecnologia e outras áreas o modelo WFH se encaixou perfeitamente.
Entre tantos estudos apresentados sobre o tema nos últimos anos, a Alelo (bandeira especializada em benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas) realizou uma pesquisa recente sobre o modelo de trabalho WFH. Em dezembro de 2021, ela ouviu mais de 2,7 mil colaboradores de todo o Brasil e avaliou as adaptações e percepções no período da pandemia.
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75% se consideram extremamente feliz trabalhando de casa
A maioria dos respondentes (66%) da pesquisa afirmou que frequentou o local de trabalho presencialmente durante a pandemia. E 33% aderiram totalmente ao modelo remoto ou híbrido.
Aqueles que recebem uma renda mensal de até R$ 3.135,00 (57,5%) têm preferência pelo trabalho presencial. Já aqueles com renda maior (acima de R$ 5.000,00) têm preferência por trabalho 100% remoto. Dados que podem estar relacionados primeiro ao tipo de trabalho onde foi impossível haver uma reformulação para um modelo home office e segundo a profissão que cada pesquisado exerce.
Sobre adaptação ao WFH, a maioria (56%) alegou que se adequou muito bem e melhor do que atuando presencialmente. Desse contingente, 75% se consideram extremamente felizes trabalhando de casa – mesmo com apenas 29% possuindo um espaço de trabalho dedicado. Os pontos positivos para os pesquisados são: utilizar o tempo de deslocamento até o escritório para outras atividades (50%); ter mais tempo para estar com a família (44%); conciliar atividades do emprego e de casa (40%).
Proposta de emprego x modelo
Com as altas taxas de desemprego dos últimos tempos, o trabalho remoto deixou de ser prioridade. Essa avaliação vai ao encontro de outro dado da pesquisa, que indica que a maioria dos respondentes (53%) não questionaria o modelo de trabalho (presencial ou não) no caso de uma vaga ofertada. Por outro lado, uma parcela representativa (32%) afirmou ser um critério importante o trabalho poder ser executado de casa. Já para 14% dos pesquisados esse é um fator essencial para uma oportunidade de trabalho.
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Hábitos alimentares
Estar em casa nos permite escolher melhor aquilo que iremos comer ao longo do dia. Com o tempo gasto em deslocamentos para o trabalho ganhamos mais tempo para elaborar melhor nossas próprias refeições. Este foi o fator apontado por 39% dos pesquisados que passaram a comer mais comida feita em casa. Sendo que 68% trabalharam de casa durante todo período da pandemia.
Para aqueles que já tinham hábitos alimentares saudáveis antes da pandemia nada mudou. Já para aqueles que estavam buscando uma mudança este foi um período propício para tentar. O estudo comprova isso, mostrando que nesse período, 27% dos entrevistados afirmaram que buscaram por comidas mais saudáveis e orgânicas.
Por outro lado, 14% dos respondentes afirmaram que começaram a pedir mais refeições prontas em aplicativos de delivery e acabaram consumindo alimentos mais calóricos, como hambúrguer, pizzas e doces.
Segurança financeira e trabalho remoto
O modelo WFH traz benefícios que vão além de tangíveis, no entanto, a segurança financeira, parte fundamental de qualquer modelo de trabalho, também foi avaliada na pesquisa. Em relação ao modelo de trabalho remoto (ou mesmo híbrido), 58% das pessoas se sentem mais seguras financeiramente.
Em uma análise final, trabalhar impõe responsabilidades. As vantagens e benefícios do modelo WFH são muitas e já puderam ser comprovadas. Existe a questão da adaptabilidade de cada pessoa e de cada negócio. Para as organizações, prezar pelo melhor desempenho dos seus colaboradores (esteja ele onde estiver) é parte fundamental da cultura de uma empresa que almeja bons resultados. Ao final de todo esse processo o que vale é a evolução. Evolução pessoal, de equipes, de líderes, de toda a corporação e do negócio.
Uma empresa de sucesso é feita de diversos fatores. De boas escolhas a funcionários responsáveis e qualificados. E colaboradores precisam de empresas responsáveis e com modelos de trabalho qualificados, que elevem sua produtividade e sua felicidade.
Se hoje o discurso das marcas é “o consumidor define quando e onde comprar”, estaríamos vivendo uma era de experimentações em diversas áreas, na qual, até modelos de trabalho poderão ser definidos por aqueles que o produzem da melhor forma, de qualquer lugar. Os resultados virão, basta haver processos, liderança, comunicação, ferramentas (tecnologia), treinamento, visão e arrojo. Nada que em outro momento da história negócios e colaboradores não vivenciaram. A mudança agora é apenas do ambiente.
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