O indicador que estima a percepção dos empresários em relação ao nível de estoques do comércio na região metropolitana de São Paulo apresentou alta de 3,1%. Passando de 98,5 em maio para 101,5 pontos em junho.
Os dados são do Índice de Estoques (IE) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A pontuação varia de zero (inadequação total) a 200 pontos (adequação total), sendo 100 pontos o limite entre a adequação e inadequação.
A proporção de empresários que considera os estoques elevados demais é de 36,3%. Apesar de ser menor que o de junho de 2014, o patamar ainda é elevado. No entanto, houve queda no volume de empresários que avaliam seus estoques como abaixo do adequado, passando de 13,7% em maio para 12,6% em junho.
Para a assessoria econômica da Federação, a distância entre estoques elevados e baixos (23,7 pontos percentuais) bateu novo recorde e indica que Brasil atravessa um ciclo de estoques muito mais resistentes do que era previsto e isso se deve ao baixo ritmo de consumo.
De acordo com a instituição, a economia brasileira enfrentar a pior crise dos últimos 25 anos. Neste momento, porém, as instituições estão mais solidas, e com a adoção de uma agenda de reformas e ajustes a serem implementados no País, a Federação prevê que, em cerca de dois anos, o crescimento seja restabelecido.
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