Se você pretende fazer uma viagem, deve saber que desde junho, quando as companhias aéreas começaram a cobrar pela bagagem, o preço das passagens aéreas aumentou. Um levantamento da FGV, divulgado no jornal O Estado de S.Paulo, indica que o crescimento foi de 35,9% entre junho e setembro. Durante a Black Friday, as empresas do setor ofereceram promoções, para voos a partir de fevereiro.
Quem não se encantou com os últimos descontos, ou estava sem dinheiro para aproveitar, pode usar sites e aplicativos para conseguir os melhores preços e receber alertas sobre viagens. É o que faz a funcionária pública Juliana Bisol, que costuma visitar outros países quando tira férias do trabalho. “Descobri que investir dinheiro em viagens é muito melhor que comprar uma TV nova ou trocar de carro. Prefiro não ter carro e ter dinheiro pra viajar”, diz ela, que aos 36 anos já visitou 32 países desde 2011 — quando decidiu deixar pra trás a vida de advogada.
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Para pesquisar passagens, Juliana sugere ficar de olho nas informações publicadas na página Melhores Destinos, além de pesquisar preços nos aplicativos Skyscanner e Voopter. “Recomendo pesquisar nos sites de busca, ver a opção mais barata ou com melhor custo/benefício, e comprar no site da companhia aérea. Isso porque, se tiver que fazer alguma alteração depois, a pessoa pode lidar diretamente com a empresa, sem precisar da intermediação de uma agência.”
O aplicativo Skyscanner oferece, além de busca por passagens, opções de hotéis e aluguel de carros. Ele também apresenta roteiros pré-definidos para viagens. A função de alerta de preços permite ao viajante escolher a opção que mais cabe no bolso. “Cada pessoa tem sua prioridade. A minha é ter experiências, por isso acho que vale mais gastar R$ 3 mil em uma semana na África do Sul do que comprar uma TV nova”, pondera Juliana.
Quem viaja sozinho às vezes precisa combinar passeios com outras pessoas, como no caso de um safári, por exemplo. Para situações assim, existem fóruns de viajantes, como o Mochileiros.com ou o Lonely Planet. Trivago e Hostelworld são boas opções para a pesquisa de hospedagens.
Outras dicas e ferramentas para organizar sua viagem
Também existem outros sites especializados específicos para viajantes que podem ser de grande ajuda, como o Quanto Custa Viajar, que faz simulações de gastos com passagens, hospedagens, alimentação, transporte, além de sugerir passeios de acordo com o preço. A ferramenta Rome2Rio simula o trajeto entre dois locais, indicando os meios de transporte necessários e o preço de cada trecho.
Se você pretende visitar outros países, não esqueça de pesquisar antes essa tabela no site do Itamaraty, que mostra para quais países é preciso tirar visto. “Já viajei sem visto e quase fui deportada. Dei sorte que o pessoal do aeroporto se mexeu pra conseguir um visto pra mim”, diz Juliana.
Também é preciso ter cautela com sites de agências de viagens, tais como Decolar, Viajanet e Submarino Viagens. Isso porque, embora possam ter passagens com desconto, essas empresas funcionam como intermediários, o que pode ser problemático caso você precise remarcar seu voo.
Outro modo de emitir passagens é através de milhas, em sites como o Maxmilhas. Nesse caso o recomendado é esperar a confirmação da passagem, pois pode acontecer de o valor ser alterado entre a compra e a emissão. Se isso ocorrer, a empresa devolve o valor pago.
Por fim, é importante prestar bastante atenção às escalas. Às vezes um voo sai muito barato, mas tem escalas ruins. Ao fazer uma conexão com intervalo de 10 horas durante a noite, por exemplo, não é possível aproveitar esse tempo pra conhecer a cidade. Já durante o dia, não há problemas. “Uma vez fiquei oito horas em Paris. Deu pra dar uma volta, encontrar uma amiga e até pra fazer compras”, lembra Juliana.
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