Janeiro é o mês oficial para mudar hábitos de vida. Não acredita? Pois existem duas iniciativas que ficaram famosas mundialmente por juntar a busca por viver de forma mais saudável com o começo do ano. Assim surgiram o Veganuary e o Dry January.
O primeiro, como o próprio nome já diz, propõe um mês de dedicação a uma dieta vegana. A ideia veio de uma ONG inglesa de mesmo nome que atua mundialmente com a campanha de ficar janeiro sem comer nenhum alimento de origem animal.
A soma das palavras vegan e january (em inglês) já se popularizou tanto que, em 2019, segundo a própria ONG, cerca de 250 mil pessoas toparam, globalmente, entrar no desafio proposto em seu site. Outras 500 marcas – de restaurantes a produtos alimentícios – também entraram na onda e propuseram menus sem carne ou disponibilizaram itens veganos no mercado.
O Veganuary vai no mesmo caminho que outro movimento do gênero, como o Segunda Sem Carne, que também ficou famoso mundo afora.
Hashtags ligadas a essas mudanças de hábitos tendem apenas a crescer com o aumento das conversas e questionamentos sobre a alimentação sem derivados de animai. O movimento tem ganhado força principalmente em função da crise climática e pelo interesse mostrado pelas novas gerações, principalmente os Z e os Millennials.
2019, inclusive, foi chamado de “o ano do veganismo” tanto tanto pelo jornal inglês The Guardian quanto pela revista norte-americana The Economist.
Já o Dry January é um movimento mais antigo e tem origem também no Reino Unido. Surgido em 2014, propõe a abstenção do consumo de álcool durante os 31 dias de janeiro. No mesmo ano, cerca de 17 mil britânicos entraram na onda proposta pela ação e passaram o mês em questão sem beber.
Vale lembrar que o alto uso de bebida alcoólica no Reino Unido é uma preocupação constante das organizações públicas de saúde locais, sendo um grande problema em países como a Escócia e a Irlanda do Norte.
Nos Estados Unidos o Dry January também vem se tornando popular. Bares especializados em drinks sem álcool têm ganhado a atenção do público jovem – já que pesquisas norte-americanas indicam um constante aumento de interesse pelo assunto, como mostra a lista de tendências da rede de supermercados gringa Whole Foods.
No caso do álcool há mais um componente que pesa na escolha de diminuir a ingestão da bebida: o preço. Com o custo de vida aumentando mais e mais nas grandes cidades do mundo Ocidental, o gasto com a bebida começa a pesar no bolso dos Millennials. Parece que além de te deixar mais saudável, parar de beber também faz bem para a conta bancária.
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