O estudo mensal realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado nesta semana mostrou que o varejo não mostra sinais de recuperação, em comparação com 2015. Em maio, o setor registrou queda de 9% no volume de vendas, em relação a maio de 2015. Esta é a 14ª queda seguida na comparação anual. A receita nominal, por sua vez, apresentou alta de 2,2% no mesmo período de comparação.
Mesmo na análise dos números mês a mês, a queda no volume de vendas segue e foi de 1%. Com isso, o acumulado até maio apresentou recuo de 7,3%. A receita nominal, com isso, aumentou 4,2% no período.
Entre as atividades monitoradas pelo IBGE, todas apresentaram recuos na análise anual, com destaque para Livros, jornais, revistas e papelaria, segmento que registrou recuo de 24,2% no período, seguido por um recuo de 15,5% no segmento de Outros Artigos de uso pessoal e doméstico. Móveis e Eletrodomésticos apresentaram queda de 14,6%.
O segmento de Tecidos, vestuário e calçados registrou recuo de 13,5% no volume de vendas. O segmento de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação registrou recuo de 14,4%.
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo registraram queda de 5,6% no volume de vendas – como é um setor essencial, ele foi o que mais contribuiu para a queda verificada no varejo em maio.
O segmento que registrou a menor queda foi de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos apresentou queda de 2,6%.
