No último dia 30 foi o Dia Mundial de Combate ao Tráfico de Pessoas, instituído em Assembleia Geral da ONU, em novembro de 2013, para estimular ações de mobilização acerca do tema. Essa prática é a terceira mais lucrativa do mundo.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 2,5 milhões de pessoas são vítimas dessa grave violação de direitos humanos em todo o mundo.
A forma de exploração mais comum é a sexual. Mas a comercialização de seres também pode ter outras finalidades, como a adoção ilegal de crianças, a venda de órgãos, o casamento forçado, a superexploração de trabalho rural, urbano ou doméstico e o trabalho escravo.
Leia também: Trabalho escravo: a culpa é de quem?
No Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça no dia 30 de julho, 254 brasileiros foram vítimas do crime de tráfico de pessoas em 18 estados do país, em 2013.
Os tipos mais comuns foram o tráfico para fins de exploração sexual, que respondeu por 134 do total de 254 casos, somando-se os crimes de tráfico interno e internacional (52,8% das ocorrências) e o trabalho escravo, que respondeu por 111 das 254 ocorrências registradas (43,7% das ocorrências).
Leia também: Case brasileiro sobre trabalho infantil é premiado em Cannes
O programa Escravo, nem pensar! lançou a animação ?Tráfico de Pessoas ? Mercado de Gente? para explicar como essa violação acontece e quais são as formas de prevenção e combate. Este é o terceiro vídeo da série ENP! na Tela, que discute, por meio da facilitação gráfica, os principais temas presentes nas formações e materiais impressos do Escravo, nem pensar!, como o círculo do trabalho escravo e o trabalho infantil.
O vídeo foi produzido em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos e o Ministério Público do Trabalho.
Leia também: Respeito à identidade sexual no ambiente de trabalho
Com informações do portal EBC e da Assessoria de Imprensa do programa Escavo, nem pensar!.