O consumo nas favelas do Brasil alcança números impressionantes. Cerca de R$ 202 bilhões circulam por ano nessas localidades. Se fossem um estado brasileiro, as favelas juntas representariam o 14º PIB do país (IBGE 2022). Outro número que chama a atenção é que existem 5,8 milhões de empreendedores nas comunidades.
Sabendo da relevância das favelas na realidade do país, e como parte de um amplo projeto de expansão e apoio à inclusão digital no Brasil, a TIM já cobre 95% das favelas das dez maiores cidades brasileiras com tecnologia 4G e 64% com a tecnologia 5G, contemplando mais de dois milhões de domicílios. De acordo com a companhia, até o final do ano, a cobertura chegará a 70%, atendendo mais 227 favelas no Brasil.
Para impulsionar ainda mais a melhoria dessas localidades, a operadora – em parceria com IHS, multinacional independente de torres focada exclusivamente nos mercados emergentes – vem ampliando sua presença nas comunidades brasileiras. A TIM já registrou aumento de 30% no uso de dados no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, sede do projeto social AfroReggae, apoiado pela IHS na Favela Nova Holanda, e recentemente visitada por Juscelino Filho, ministro das Comunicações.
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Transformação e inclusão digital
Para Alberto Griselli, CEO da TIM Brasil, a ampliação da cobertura móvel em favelas e comunidades é fundamental para habilitar a transformação e a inclusão digital em todo o país, dando espaço para novas oportunidades em educação e no mercado de trabalho.
“Sabemos a importância que a conectividade tem na vida das pessoas, e por isso, trabalhamos para oferecer a melhor experiência para nossos clientes através da maior rede móvel do país. Quando combinamos o nosso serviço a um propósito maior, abrimos oportunidades para a conquista de uma profissão, um novo emprego, para aproximar relacionamentos, e é isso o que a conectividade faz”, destaca Griselli.
“Estamos entregando equipamentos que realmente vão fazer a diferença na vida dessas crianças e jovens. E é nessa direção que temos buscado fortalecer cada vez mais as políticas públicas que estamos liderando através do Ministério das Comunicações”, frisou Juscelino Filho. Segundo ele, levar inclusão digital para as comunidades ajuda a reduzir as desigualdades e promove a inclusão social.
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A criação de centros educacionais
A IHS Brasil e o Afroreggae firmaram uma parceria em 2022. Como parte do projeto, a IHS patrocinou 2 novos centros educacionais Afrogames no Complexo da Maré, que promovem aulas de codificação e inglês, além da formação de e-atletas profissionais.
No primeiro ano de funcionamento dos centros, 206 jovens foram diretamente beneficiados. Para Farès Nassar, head Latam da IHS, o principal objetivo dessa iniciativa é que “criar novas possibilidades e melhor qualidade de vida para todos”. O executivo destaca que o projeto está totalmente alinhado ao propósito da empresa, de ampliar o suporte ao desenvolvimento econômico e social nos mercados emergentes.
“Ao lado de parceiros de grande experiência e que compartilham da mesma visão, como a TIM, temos nos dedicado a desenvolver novas tecnologias e formas de operação que nos permitam ampliar o acesso e promover a inclusão, levando inovação a áreas ainda não conectadas”, completa Nassar.
Projeto também cria identificação visual com as favelas
Do ponto de vista de engenharia, a IHS desenvolveu instalações compactas de telecomunicações que utilizam imóveis residenciais como base, eliminando a forma tradicional de construção através da instalação de torres ou postes. Além de aumentar a agilidade e a economia de recursos na implantação, a solução apresenta um impacto visual mínimo no ambiente. O Afroreggae contribui principalmente para identificar os locais ideais onde a infraestrutura pode ser instalada e ajuda a estabelecer vínculos com a comunidade.
Para cobrir favelas e regiões periféricas do Rio de Janeiro que não possuem infraestrutura de telecomunicações suficiente para suportar a demanda do 5G, a IHS prevê potencial para instalação de mais de 300 sites, seguindo o conceito já testado. Os centros Afrogames da Maré já iniciaram as próximas turmas e pretendem impactar mais cerca de 200 moradores do território no próximo ano.
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