As tentativas de fraudes contra o consumidor caíram 14,1% em março, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo pesquisa divulgada hoje (25) pela Serasa Experian. Os golpes mensurados pela Serasa são os de falsidade ideológica, quando o golpista utiliza os dados do consumidor para contratar crédito e fazer compras a prazo, por exemplo.
Segundo a instituição, o recuo verificado na comparação anual deve-se à queda do movimento do varejo. “A recessão econômica e o aumento do desemprego está provocando diminuição do movimento do consumidor tanto no varejo quanto na busca por crédito, reduzindo os alvos potenciais de atuação dos fraudadores na captura de informações pessoais”, informou a Serasa.
Na comparação mensal, contudo, houve alta de 13,6% nas tentativas de fraudes – bom lembrar que, neste caso, o mês de março contou com mais dias úteis do que fevereiro, o que eleva a alta. Ao todo, março registrou 157.375 tentativas de fraudes de identidade.
Entre os segmentos mais afetados, o varejo nem aparece na lista. Telefonia foi responsável por 41,5% do total de tentativas de fraudes identificadas em março. Neste caso, os dados pessoais dos consumidores são utilizados por terceiros para abertura de contas de celulares ou compra de aparelhos.
O segmento de serviços vem em seguida no ranking, representando 30,4% do total. O terceiro segmento mais afetado é o de bancos e financeiras, com 19,7% do total (31.039). Este setor foi o que apresentou o maior percentual de aumento mensal nas tentativas de fraude em março de 2016 em comparação com o mês anterior, com aumento de 16,6% nas tentativas.