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Lucro: objetivo ou falácia?

Nem lucro e nem ROI, a palavra chave para os negócios hoje é movimento. A era da convergência de canais de compra, do novo consumidor, mais consciente e crítico, das redes sociais e da concorrência muitas vezes desleal nos leva a perceber que, assim como o corpo humano, os negócios precisam ?se mexer para crescer? Esse novo cenário nos obriga a inverter alguns valores, antes imutáveis e quebrar paradigmas que já não fazem sentido. E o grande expoente dessa nova situação é a empresa que faz todo o resto parecer tolo e obsoleto: a Amazon. No seu caminho para o ?domínio? de todas as esferas do mercado de e-commerce (varejo, logística, informação e qualquer outra frente que a empresa possa considerar um modelo de negócio relevante), a Amazon nos ensina que lucrar nem sempre é a rota do sucesso. A equação é simples: a empresa opera sem lucro, o dinheiro é gerado com as transações. Parece utópico, para muitos é uma falácia, mas o fato é que isso chacoalha o mercado e sua maneira de encarar o tão perseguido (e talvez superestimado?) lucro. É como no futebol, em que permanecer por muito tempo no mesmo time não é tão lucrativo quanto uma negociação para mudança de equipe. Ou seja, jogadores e empresários ganham dinheiro mesmo com a compra e venda. Como a Amazon. Por mais longe da nossa realidade que isso possa parecer, talvez esteja na hora de levar esse modelo mais a sério, considerar suas implicações futuras e, mais importante, trabalhar em prol de ativos como logística, atendimento, relacionamento, mais do que apenas insistir meramente no possivelmente datado lucro. * Paula Furlan é Editora de Conteúdo Online.

As dez melhores ideias do Shop.org 2013

1 - E-COMMERCE NÃO É TER UMA LOJA VIRTUAL, MAS TER UMA EMPRESA DIGITAL Três momentos da rede de farmácias americana Walgreens: no passado, o atendente fi cava atrás do balcão (o que ainda acontece no Brasil); no presente, conta com tecnologia, muitas telas dentro da loja e diversos atendentes; e no futuro, terá design mais futurista e próximo do digital. Gregory D. Wasson, CEO da Walgreens, afi rmou durante o evento que a varejista tem iniciativas para transformar a empresa física em virtual. Ao mesmo tempo, investe no atendimento pessoal nos pontos de venda, contando com mais de 710 mil pessoas especializadas em saúde. A fi losofi a da empresa é de que um excelente atendimento em uma farmácia pode economizar bilhões de dólares em planos de saúde. As drogarias brasileiras devem fi car atentas, pois a empresa conta com mais de oito mil lojas nos Estados Unidos, atua em 25 países, é multicanal, oferecendo ao cliente a possibilidade de retirar o produto como um drive-thru em 900 lojas, e visa vir para cá em breve.

Frota mais inteligente

A gestão de frotas é fundamental para o varejo. Mas, antes de mais nada, vamos imaginar o cenário que faz disso algo importante. O transporte no Brasil é predominantemente executado no modal rodoviário. A frota circulante no País é de cerca de 40 milhões de veículos entre automóveis, veículos comerciais leves e caminhões, sem contar as motocicletas. O setor de carga no Brasil envolve mais de 1,5 milhão de caminhões.

Multicanal é a conveniência

Em meio à discussãosobre a necessidade ou não de operações varejistas serem puramente off-line, on-line ou inteiramente multicanal, evento na França mostra que multicanal na verdade são a conveniência do consumidor e os meios de pagamento.

Na vitrine: valor da marca

EVENTO DA ABIESV DISCUTE VISUAL MERCHANDISING E TRAZ VAREJISTAS INTERNACIONAIS PARA CONHECER AS OPÇÕES NACIONAIS. O italiano Massimo Galvani, consultor de visual merchandising, trabalhou na nova apresentação das lojas Renner. Em sua opinião, o varejo nacional precisa deixar de focar na venda de produto como primeiro objetivo e apresentar o valor da marca. ?O cliente não quer mais comprar um produto, ele está em qualquer esquina. Temos de vender experiências de compra?, afirmou ele no evento promovido em São Paulo pela Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo (Abiesv).para discutir tendências em Visual Merchandising (VM). A arte do improviso, característica comum ao Brasil e à Itália, segundo ele, deve dar espaço ao planejamento.

Quem ficará ultrapassado?

Estivemos no World Retail Congress, WRC, em que discussões colocaram em xeque a operação pura (pure play) e a reinvenção de modelos tradicionais como lojas de departamentos e hipermercados.

Serviço não é luxo, é ferramenta de venda

O varejo, exceção feita a grandes redes, ainda não despertou interesse pelos serviços de facilities. Foram os americanos, na década de 70, que introduziram no País o conceito de facilites management, ou seja, a profi ssionalização da oferta de serviços de manutenção técnica e instalações, infraestrutura de telecomunicações, limpeza, segurança, paisagismo, gerenciamento de utilidades de serviços e suporte como recepção, copa, entre outros.Até, então, a maioria das empresas usava equipe de limpeza pró- pria, que nem sempre seguia a técnica de higienização adequada ou adotava equipamentos e produtos de uso profi ssional. Hoje, o mercado de facilities movimenta cerca de R$ 240 bilhões no Brasil, tendo como carro-chefe as empresas de limpeza profi ssional, que faturaram no ano passado nada menos do que R$ 17 bilhões.

À moda da casa

Há 20 anos, Nelcindo Nascimento trouxe a 5àsec para o Brasil e tornou-se master-franqueado. Após aprender com alguns tropeços e penar com a economia incerta, ele colecionou acertos. Foram tantos que a operação brasileira se tornou a maior em número de lojas (são 400) e em faturamento. Os olhos da matriz francesa cresceram, fazendo com que ela comprasse, há quatro anos, a operação brasileira, tornando-a uma fi lial. Nascimento hoje assina como CEO do Brasil e diretor para América Latina. O que você pode aprender com ele?
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