O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última semana que em abril o comércio varejista brasileiro teve queda de 0,4% no volume de vendas. Aumento da receita nominal foi de 0,6%. Isso em relação a março desse ano.
Já comparando a abril do ano passado, crescimento de vendas foi de 6,7%, 5% no acumulado dos primeiros quatro meses do ano e 4,9% no acumulado dos últimos doze meses. Todos os segmentos do varejo restrito registraram decréscimo, com exceção dos itens de artigos pessoal e doméstico, cujas vendas cresceram 0,3%, puxadas pela venda de televisores, provavelmente por conta da Copa.
Já a Confederação Nacional de Comércio (CNC) divulgou que espera que o volume de vendas do varejo feche 2014 com alta de 4,7% em relação ao ano anterior. Segundo o órgão, a inflação dos alimentos e o crédito caro foram responsáveis por dificultar a recuperação do ritmo das vendas no setor.
Já na comparação de abril desse ano com o mesmo mês de 2014, foi registrado um resultado positivo em 25 dos 27 Estados: em primeiro está o Amapá (13,7%), Alagoas (11,1%), Rondônia (11,0%), Pernambuco (10,0%) e Ceará (10,0%). Quanto à participação na composição da taxa positiva do Comércio Varejista, sobressaíram, pela ordem: São Paulo (7,5%), Rio de Janeiro (7,2%), Paraná (7,8%), Minas Gerais (4,9%) e Rio Grande do Sul (5,5%).
Comparação entre tempos de Copa
Na época da Copa do Mundo passada (2010), o IBGE indicava um crescimento maior no volume de vendas do varejo: 12,8% no acumulado do primeiro trimestre e de 8,0% nos doze meses anteriores.
A Copa de 2010 também alavancou o lucro de lojas que vendem eletroeletrônicos, artigos esportivos, produtos com a marca da seleção, bares e restaurantes. No primeiro trimestre do ano, foram vendidos mais de 300 mil unidades de cadernos licenciados com capa da seleção brasileira, de acordo com a Confederação Nacional de Lojistas.
Já a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes esperava um faturamento do setor de R$ 3,64 bilhões entre junho e julho – cerca de R$ 840 milhões de acréscimo na comparação com 2009. Estimativa do Banco Central também para 2010 indicou aumento do PIB de 6,06% para 6,26% no ano.
Lembrando que na época, a Grécia ?pegava fogo? com protestos generalizados contra o Governo, que por conta da crise financeira, precisou cortar gastos e aumentar impostos. Mesmo assim, a crise europeia não afetou a economia brasileira. Mas isso foi em 2010.
Confira as tabelas do IBGE do mês de abril desse ano:
Período |
Varejo |
Varejo Ampliado |
||
Volume de vendas |
Receita nominal |
Volume de vendas |
Receita nominal |
|
Abril 2014 / Março 2014 |
-0,40% |
0,60% |
0,60% |
1,10% |
Média móvel trimestral |
-0,30% |
0,50% |
-0,90% |
0,00% |
Abril 2014 / Abril 2013 |
6,70% |
13,50% |
0,00% |
6,00% |
Acumulado 2014 |
5,00% |
11,10% |
1,60% |
6,90% |
Acumulado 12 meses |
4,90% |
11,80% |
2,50% |
8,00% |
BRASIL – INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: PMC
Abril 2014
ATIVIDADES |
MÊS/MÊS ANTERIOR (*) |
MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR |
ACUMULADO |
|||||
Taxa de Variação |
Taxa de Variação |
Taxa de Variação |
||||||
FEV |
MAR |
ABR |
FEV |
MAR |
ABR |
NO ANO |
12 MESES |
|
COMÉRCIO VAREJISTA (**) |
0,0 |
-0,5 |
-0,4 |
8,7 |
-1,1 |
6,7 |
5,0 |
4,9 |
1 – Combustíveis e lubrificantes |
1,3 |
-1,5 |
-0,8 |
13,9 |
4,2 |
1,5 |
6,4 |
6,8 |
2 – Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo |
-0,2 |
-1,1 |
-1,4 |
5,5 |
-2,8 |
10,1 |
4,4 |
3,3 |
2.1 – Super e hipermercados |
-0,1 |
-1,0 |
-1,5 |
5,3 |
-3,0 |
10,4 |
4,3 |
3,3 |
3 – Tecidos, vest. e calçados |
-0,6 |
-1,6 |
-1,0 |
7,2 |
-7,4 |
-5,5 |
-1,2 |
1,6 |
4 – Móveis e eletrodomésticos |
0,2 |
1,5 |
-0,1 |
10,6 |
3,8 |
2,4 |
5,5 |
5,6 |
4.1 – Móveis |
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