Fundada em 2021 por um grupo de colegas com passagem pela Stone, fintech brasileira de meios de pagamentos, a Nomo chegou com a proposta de ser uma operadora 100% digital – indo na contramão de outras empresas do setor de telecomunicações – para oferecer mais agilidade no atendimento e flexibilidade de escolha para os clientes, que podem optar por mais minutos em ligações ou um pacote de internet mais robusto.
Henrique Garrido, CEO e co-fundador da Nomo, explica que a ideia de criar um novo modelo de negócios em telecom surgiu a partir das inovações propostas no mercado financeiro. “Nós viemos em grande parte da Stone, vivendo a época de crescimento desde startup até IPO. O mercado financeiro através da revolução das fintechs foi desbravada em cima de elementos que enxergamos que haviam grande similaridade com telecom: mercado gigante, construído em cima de uma tecnologia legada e extremamente mal servido”, relata.
“Enxergamos que o ângulo de ataque deveria ser em reconstruir elementos de tecnologia para make telco great again, e isso era um approach grande no mercado, mas que vimos sendo feito em cases como o do Nubank e da Stone – que por mais que muitas pessoas acreditem ser apenas marca e vendas, nós enxergamos que a eficiência dessas empresas veio em reconstruir e modernizar as stacks de tecnologia, para depois crescer rapidamente”, continua o executivo, que complementa: “de certa forma, replicamos a mentalidade de fintech em uma indústria tão grande quanto”.
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Os diferenciais da Nomo para o mercado de telecom
Fugindo dos moldes das empresas tradicionais de telefonia, a Nomo utiliza uma série de ferramentas que permitem a personalização de cada plano contratado. Dentre elas, estão a cobrança apenas do que foi utilizado pelo consumidor ao longo do mês, além de um botão de cancelamento e pausa do plano. Mas a maior inovação, para o CEO, é “muito foco em atendimento e experiência do cliente. Construímos um app nativo, focado em autosserviço, sem ‘0800’ ou grandes filas de espera”.
Além disso, a marca entende que, por meio de uma jornada simples, uma relação de confiança e muito foco no cliente, é possível encontrar novas formas de inovar e criar produtos que diminuam cada vez mais a complexidade do telecom.
O reflexo da experiência de consumo dos
executivos para a marca
As inovações tecnológicas fazem parte de toda a estrutura da Nomo. Mas o segredo para a ascendência no mercado, no entanto, vai além: “brincamos aqui que nossa melhor qualidade é saber encarar a verdade brutal da indústria, e isso significa entender o quão duro é o mercado e também a concorrência, mas é isso o que nos traz vantagens claras em ser a única startup que foca em construção de tecnologia e com uma base sólida de investidores (desde grandes famílias até os melhores fundos de venture capital)”, pontua Henrique Garrido.
“Dito isso, entendemos que há muita coisa que ainda não sabemos, mas a maior influência para a tomada de decisões é nunca perder nossa essência e pilares: 1. foco no cliente, 2. construir uma empresa de tecnologia e 3. que tenha potencial de fazer uma grande transformação”, completa.
O que dizem os usuários a respeito da
experiência com a empresa?
Hoje, a Nomo opera num NPS com alguns milhares de clientes na casa dos 80%, e a taxa de conversão de respostas beira os 50%. Comparado a qualquer indústria, mas principalmente às telecoms, o resultado mostra que o discurso do CEO faz sentido.
“Muito do nosso cuidado e reforço do que mais importa pra companhia (Telco tem uma média de 5% de NPS aqui e na casa dos 20% em mercados mais maduros). Fora isso, nossa base cresce 30% ao mês, e grande parte disso se deve a aquisição orgânicas via MGM (o que chamamos de member get member), que também vem em uma crescente e hoje representa 35% das vendas”, revela o empresário.
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