A fome foi sempre algo combatido pela multinacional Sodexo. Afinal, a empresa que é uma das líderes globais em serviços integrados de alimentação. Por isso, a criação do Instituto STOP Hunger, ONG de combate à fome, fez sentido. E só no ano passado, a empresa arrecadou 133 toneladas de alimentos no Brasil.
Essa quantidade de comida obtida foi por meio de sua maratona de voluntariado, nomeada de Servathon. A edição de 2017 foi a nona organizada pelo instituto e representou um crescimento de 89% nas arrecadações. Foi o melhor resultado desde o início da STOP Hunger no Brasil, em 2009
Para conseguir atingir esse número, 10 mil voluntários se revezaram em mais de 35 mil horas de trabalho. “Este resultado fortalece ainda mais nossa missão de combater a fome e a má nutrição”, afirma Fernando Cosenza, presidente do Instituto STOP Hunger no Brasil.
A arrecadação equivale, segundo o instituto, a 245 mil refeições prontas. Todo o montante foi doado para 135 instituições espalhadas por todas as regiões do Brasil. Entre elas estão o Programa Trabalho Novo, ação da Prefeitura de São Paulo para empregar moradores de rua, e o Banco de Alimentos de Porto Alegre, que fornece alimentos para outras 300 instituições.
Campanha além da Sodexo
Apesar da companhia francesa ser a principal mantenedora da STOP Hunger, outras empresas consolidadas participaram da arrecadação de alimentos. Foram 310 parceiros por todo o país.
Os destaques ficaram para o Banco Daycoval, que conseguiu 11 toneladas de alimentos não perecíveis. Segundo a companhia, houve uma espécie de Competição do Bem entre os funcionários. Quem doasse mais, seria o vencedor.
“Claro que todo mundo queria ganhar, mas era claro no olhar de cada um que o mais importante era ajudar a quem precisa”, Andreia Flores, gerente de marketing do Daycoval.
O Hospital Santa Paula também arrecadou um montante de 4,5 toneladas de cestas básicas com o seu corpo clínico e colaboradores.