Por meio deles, uma parcela considerável de brasileiros que nunca tiveram conta em banco foram bancarizados de alguma forma. Outros passaram a ter acesso à internet ? muitos deles sem jamais ter passado pelo computador.
Atualmente, 66% dos acessos são feitos pelos smartphones. Em comparação, esse valor era de apenas 40%, o que nos dá uma ideia de o quão rápido os brasileiros estão adotando esse meio ? tanto que a porcentagem de acessos diários subiu para 76% em 2014, contra ?apenas? 56% em 2013, segundo uma pesquisa feita pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
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Por isso mesmo os smartphones são sucessos de venda entre os eletrônicos. Veja os números e a comparação de vendas no Brasil e em outros países, em levantamento realizado pela IDC:
Propaganda em dispositivos móveis
Com o aumento do uso dos smartphones, a propaganda mobile, obviamente, torna-se uma fatia mais substancial do mercado. Apesar disso, os brasileiros ainda não estão familiarizados e confortáveis com anúncios dessa natureza. A consultoria Forrester afirma que apenas 5% da verba de marketing das grandes marcas vai para a publicidade em dispositivos móveis e, em 2015, a maioria das marcas deve manter aproximadamente o mesmo budget do ano passado.
Mas isso não significa que o mobile marketing é um elefante branco. Em 2014, o Facebook informou que 62% de sua receita de anúncios em mobile no primeiro semestre e os gastos globais de mobile marketing aumentaram 75%, para cerca de 32 bilhões de dólares, isto é um quarto do investimento em anúncios digitais do mundo inteiro.
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Houve também um investimento maciço em real-time bidding (lances em tempo real ou RTB), com investimentos de até 69% a partir do primeiro trimestre. As redes de anúncios passaram adotar RTB ou comprar diretamente de empresas focadas em anúncios móveis: Yahoo adquiriu Flurry, Millennial Media adquiriu tanto Nexage quanto JumpTap e Twitter adquiriu NamoMedia e TapCommerce; além de uma série de outras aquisições e fusões menores, que são muito numerosas para mencionar. Uma tendência que pode crescer – se a conectividade do brasileiro ajudar – são os anúncios por geolocalização, de acordo com o blog PMWeb.
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