Gestores de shopping centers: esqueçam as promoções estáticas, esperadas e conhecidas pelo consumidor. Façam uma boa pesquisa sobre quem é exatamente o seu público, segmentem os grupos por idade, classe social e preferências. Com os dados bem analisados, ofereçam ações personalizadas. Lembrem-se que o shopping é o lugar da pessoa estar e não apenas da pessoa comprar. Conhecer a fundo os desejos e as necessidades da clientela pode ser a chance do sucesso ou do fracasso de toda a operação.
Saibam que, mais do que em qualquer outra época, hoje as pessoas vão ao shopping para resolver a vida. Não subestimem a força da relação lazer e alimentação para o sucesso da operação de varejo. Dos 72% que frequentam o cinema nos shoppings, 40% passam pelas lojas e um percentual ainda maior pela praça de alimentação.
Tenham em mente que nenhuma loja física será capaz de competir apenas por preços nos novos tempos. É preciso agregar às experiências físicas ativos que sejam tão valiosos ou mais que os encontrados no ambiente virtual. Não se esqueçam que o mundo físico passa a disputar atenção com o mundo online e mobile, onde ocorrem milhares de experiências de compra.
É preciso ser muito relevante para chamar a atenção no varejo físico. Observem que o consumidor tem novas etapas no ciclo de compra ? ele pesquisa, mas antes de comprar, ele compartilha nas redes sociais sobre essa experiência. Todo ciclo tem de ser satisfatório para a compra acontecer, da pesquisa ao retorno dos comentários.
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