Uma sala de reunião inspirada no Lego. Outra, no Breaking Bad. Uma terceira, para leitura, na saga de Harry Potter. Quando se mudou, no final do ano passado, da Avenida Paulista para Alphaville, próximo a São Paulo, o Buscapé Company soube, por meio de uma pesquisa, que os funcionários gostariam que o novo espaço tivesse como tema o universo geek. E assim foi feito. Eles também ganharam um espaço de convivência com jogos, instrumentos musicais e a réplica do bar que gostavam de frequentar na movimentada avenida. Para incentivar os funcionários a inovar, a empresa também implementou iniciativas como o Hub do Saber, por meio do qual boas ideias são recompensadas financeiramente.
Instalados na nova sede, os 318 funcionários têm agora uma nova missão: a de ajudar a transformar a empresa, que nasceu como um buscador de produtos e, anos mais tarde, se transformou em um enorme comparador de preços, a se tornar um marketplace de sucesso. “Queremos atuar de ponta a ponta”, disse Ricardo Gazetta, vice-presidente de novos de negócios no Buscapé durante a visita técnica do Whow! na tarde desta terça-feira (25).
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Para isso, a empresa pretende dominar cinco frentes. A primeira delas consiste em atrair, por meio de softwares e suporte, o varejista físico para o universo online. A segunda contempla seguir firme no propósito de ser a melhor ferramenta de comparação de preços do País. E as duas últimas miram em soluções próprias de meios de pagamento e de logística.
Formado em direito e administração e músico nas horas vagas, Gazetta sabe que, para ter sucesso nessa empreitada, a companhia terá que enfrentar barreiras, como custos, logística e um emaranhado regulatório que fez, inclusive, com que se mudasse de endereço em busca de vantagens fiscais. Por outro lado, o executivo vislumbra, no aumento do uso da internet e do mobile no Brasil uma oportunidade de crescimento.
Hoje, o Buscapé recebe de 36 a 40 milhões de visitas por mês e possui mais de 15 milhões de visitantes únicos. Segundo dados da empresa, 46% desse tráfego é orgânico e 45% dele vem por meio de plataformas mobile. Outra vantagem do Buscapé é a inteligência por trás do seu negócio e o acúmulo de 18 anos de dados relacionados à jornada do consumidor. Isso foi fundamental para que ela se tornasse assertiva não só no monitoramento de preços como na recomendação de produtos. “O nosso propósito continua o mesmo: empoderar o consumidor para que ele possa tomar a melhor decisão de compra na internet”, diz Gazetta.
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