?Yan Kramer diz que não existe mais B2B e B2C, mas, sim, H2H ? pessoa para pessoa?. É com essa frase que André Reis, account executive de divisão technology da FH, inicia o painel sobre a humanização das compras via internet. Mas por que a humanidade alcançou o meio virtual?
Segundo André, essa humanização se deve à importância e o impacto da geração Y no mundo: 80% afirmam sentir desconforto quando ficam longe do celular; têm 150 interações com smartphone por dia. ?Esse cliente busca satisfação na jornada de compra e não apenas preço. Eles são mimados, querem tudo na mão?.
As redes sociais, hoje, são utilizadas para buscas de uma maneira geral: pessoas, notícias, lugares, roupas, acessórios. ?Por exemplo, quando o norte-americano vai buscar um restaurante para comer, ele procura seis fontes para saber sobre o local; quando vai comprar um carro, ele busca 18 fontes. O Brasil tem mais de 65 milhões de usuários no Facebook, atrás apenas dos Estados Unidos. O tempo do brasileiro na rede social aumentou em 208%, enquanto no resto do mundo diminuiu?, afirma Adnré.
Segundo o executivo, o perfil do consumidor B2B também está mudando, mas quase ninguém presta atenção a isso. De acordo com dados trazidos por ele, 67% dos compradores visitam sites dos fornecedores buscando informações e 52% dos executivos de B2B interagem com os compradores.
?No ano passado, o Brasil teve mais de 103 milhões de pedidos online no B2C. Hoje, somos uma das dez maiores potências do mercado digital. 17.3 milhões de CNPJs registrados?, conta.
André afirma que não existe mágica e elenca algumas dicas que os executivos online precisam se atentar.
Oferecer autoatendimento;
Tornar a compra mais fácil;
Economizar nos custos, impulsione as receitas;
Capacitar representantes de vendas;
Fazer seus negócios crescerem;
Gerenciar catálogos complexos;
Conhecer as necessidades;
Permitir que eles programem compras e gerem sugestões.
?62% dos b2b dos EUA que colocaram o consumidor como foco cresceram?, afirmou o executivo. ?O segredo do sucesso das empresas não pode se restringir a códigos e soluções. Precisa ter o DNA da empresa, o cliente quer conhecer a marca e saber o que ela pode fazer na vida deles, o que ela representa, com o que ela se preocupa. Essa informação precisa ser bem explicada no conteúdo. Você precisa abrir canais de comunicação para o teu cliente, dessa forma, ele te defenderá?.