O momento de inflexão da Inteligência Artificial
- Por Consumidor Moderno
- 3 min leitura
Se em dezembro do ano passado tivesse sido feita uma aposta pública sobre qual seria o principal assunto no mundo dos negócios ao longo do primeiro trimestre de 2023, imagino que, provavelmente, ninguém teria apostado no outrora restrito tema da Inteligência Artificial Generativa.
Em tempos de guerra na Europa e de inflação, crise de crédito no varejo e desafios macroeconômicos em todo o planeta, trazendo impactos enormes para as empresas, o hype ao redor da disponibilização pública do ChatGPT foi certamente uma enorme surpresa para qualquer futurista de plantão. Afinal, o subsequente assombro que esse novo modelo de Inteligência Artificial (IA) é capaz de produzir foi geral – e tem sido pauta recorrente.
Estamos assistindo de camarote, e muitas vezes como participantes inconscientes, à maior transformação tecnológica desde a popularização dos smartphones. Com alguma segurança posso afirmar que, nos futuros livros de história, esse momento será destacado como um ponto de inflexão capital na evolução humana.
A exponencial aceleração da assertividade e do uso da IA para disruptar até mesmo os seus próprios programadores (os modelos de LLM já provam ser capazes de escrever ótimos programas em complexas linguagens de codificação, além de se autoaperfeiçoarem) faz com que líderes empresariais reflitam, forçosamente, sobre onde e como aplicar a tecnologia, em prol da eficiência dos negócios, e prover as melhores soluções para os clientes.
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Nesse contexto, tive o privilégio recente de moderar um interessante painel no CVX 2023, evento promovido pelo Grupo Padrão. Na ocasião, abordamos o impacto desse novo conjunto de tecnologias, integrado com o speech analytics, na melhoria de operações de atendimento e vendas de grandes corporações.
Entre as principais conclusões e insights aos quais chegamos estão as necessidades de: ter clareza dos casos de aplicação de IA que alavancarão a geração de valor para o usuário; compreender a complementaridade das tecnologias; capacitar os colaboradores para que estes façam o melhor proveito das tecnologias; atentar-se para o desafio da segurança digital; e humanizar a aplicação das soluções de IA, chatbots, avatares e muitas outras.
Estamos apenas no início dessa jornada de transformação. A busca agora é por potencializar a aplicação da IA de modo humano (mais um grande paradoxo tecnológico), eficaz, responsável, ético e benéfico para todos.
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