Para 82% da Geração Z brasileira o que mais agrega valor a uma marca são bons produtos. Em segundo no ranking está o relacionamento com o consumidor, com 70%.  Os dados são do estudo mais recente realizado pelo Grupo Consumoteca, que traz um olhar do “Z tupiniquim” para além do que apontam os books gringos de tendência.

   Para quem entra na vida adulta agora, o cenário é de muitas incertezas e polarizações. E, para quem traça planos de futuro e carreira, nunca foi tão difícil saber em quem confiar. A mídia, a ciência, a família e até as instituições tradicionais de ensino não são mais o porto seguro onde os jovens buscam orientação. Eles só confiam em si mesmos – 62% acreditam que só precisam de si para alcançar a própria felicidade. 

   A verdade é que o Z se sente em uma jornada solitária na busca por sucesso e protagonismo. É via consumo que parte deste movimento acontece, e no mundo de crise, em que eles não sabem com quem contar, marcas podem ser mais parceiras do cotidiano do que ícones de inspiração. Diante disso, o desafio que esta geração impõe às marcas é o resgate do básico bem-feito.