A receita líquida das franquias da Havaianas apresentaram recuo de 6,1% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo relatório divulgado pela Alpargatas, empresa que detém a marca.
A queda, segundo a companhia deve-se menor número de atendimentos por loja e a menor quantidade de peças por atendimento. Considerando as demais marcas da companhia, a Osklen também registrou queda, de 11,6% no período. Segundo a empresa, as liquidações reduziram os preços médios dos produtos.
Quem compensou no varejo foi a Timberland, que registrou aumento de 10,6% nas receitas líquidas nos primeiros três meses do ano. A MeggaShop, por sua vez, registrou crescimento de 7,7%, principalmente por conta das campanhas de marketing no período, reforço do treinamento das equipes de venda e do aumento da comercialização de itens da Mizuno, que têm ticket médio mais alto.
No Brasil, a Alpargatas tem 508 lojas, sendo 389 da Havaianas, 80 da Osklen, 16 da Timberland e 21 da MeggaShop. No mundo, são 673 lojas das marcas. A Alpargatas detém as marcas Havaianas, Osklen, Topper, Rainha, Mizuno, Timberland, dupé e MeggaShop Outlet.
Considerando os resultados da companhia, que inclui varejo e indústria, o lucro líquido da Alpargatas foi 17,3% maior no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o ano anterior, segundo relatório divulgado pela companhia. Foram R$ 99,2 milhões em lucro líquido no período.
Ao todo, a receita líquida da empresa foi 8,7% maior no período, influenciada, principalmente, pela operação da companhia na Argentina, que registrou crescimento de 38,6% na receita líquida. Considerando os negócios nacionais, houve queda de 1,5%.
A geração operacional de caixa alcançou R$ 77,5 milhões no trimestre levando a posição financeira líquida a ser novamente positiva. “Essa forte geração de caixa permite à companhia seguir investindo nos negócios e aumentar o montante de dividendos pagos aos acionistas”, disse a empresa.
Segundo a companhia, o resultado consolidado dos primeiros três meses do ano ficou alinhado ao plano operacional. No relatório, a empresa disse que “vem evoluindo em seus principais indicadores consolidados nos últimos três primeiros trimestres de forma mais consistente no grupo de empresas calçadistas brasileiras, independentemente da conjuntura vigente em cada período”.
Apesar das quedas nas vendas das lojas, a empresa afirma que o braço de varejo, segundo a empresa, tem contribuído para os resultados positivos trimestre a trimestre.
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