James Guest, presidente da Consumers International deu as boas-vindas destacando a força da colaboração dos membros da CI no sentido de promover cada vez mais a inclusão e o empoderamento dos consumidores mundo afora. “Unidos e solidários seremos bem-sucedidos nesse processo de liberar o poder do consumidor para promover a mudança no mundo”, destacou o presidente da CI.
Amanda destacou o poder da economia colaborativa, as oportunidades originadas pela tecnologia que podem atuar no interesse dos consumidores. Amanda destaca o AirBnb como ponta de lança dessa mudança. Uma inovação que significa cooperação multinacional com recursos e poderes que pavimentam uma mudança significativa na maneira pela qual milhões de consumidores podem viajar. E a CI e seus membros podem colaborar de modo mais efetivo, com mais ações e colaborar para multiplicar esse impacto. AirBnb e Uber são forças disruptivas que afetam até a noção, o sentido do que sejam consumidores no mundo de hoje, bem como mudam seu comportamento.
“Podemos realmente entregar o que os consumidores precisam nesse novo cenário? A maioria dos consumidores no mundo estará conectada em 2020 e ao mesmo tempo, precisamos integrar e incluir as pessoas que não têm acesso ao mercado. Para eles, as mudanças não acontecem na mesma velocidade que vivemos”, comentou a diretora da CI. E concluiu: “Devemos entregar mudanças positivas para os consumidores e dos consumidores”.
A presidente Dilma Rousseff abriu os trabalhos dessa manhã agradecendo os profissionais que atuam nos PROCONs do Brasil. A seguir, destacou o orgulho do país em receber o Congresso da Consumers International. “A escolha do Brasil como sede desse congresso muito nos honra, ainda mais por comemorarmos os 25 anos de nosso Código de Defesa do Consumidor”.
Ela destacou, ainda, as políticas de inclusão social e de defesa efetiva do consumidor. “A defesa do consumidor é parte intrínseca da agenda de desenvolvimento do país. Ao levarmos pessoas a poderem desfrutar produtos e serviços, fazemos elas exercerem a cidadania na plenitude. Estabelecemos a defesa do consumidor como política de estado e não de governo, justamente para que esse assunto esteja na ordem do dia em nosso processo de desenvolvimento”.
A presidente falou também sobre o aprimoramento regulatório dos serviços públicos, a proteção de consumidores mais vulneráveis e criação de programas efetivos de conscientização e a disseminação de ideias e ações globas fazem parte do escopo da política de estado e de defesa dos consumidores no país. E finalizou destacando que os trabalhos do CI irão contribuir para a construção de uma agenda global de defesa do consumidor.
O direito do consumidor é um importante instrumento de cidadania. Segundo Cardozo, a presidente da República sempre defendeu a ênfase na defesa do direito do consumidor. Foi um passo à frente após o CDC. O ministro disse que “o carro-chefe do nosso Plano Nacional de Consumo e Cidadania é o consumidor.gov. São 290 empresas conveniadas. Uma interação entre empresas e consumidores, conduzidas pelo governo para que as situações sejam resolvidas. Não por acaso, mais de 80% das demandas lançadas no consumidor.gov são resolvidas em até 7 dias, sem custos judiciais e em favor de empresas e de consumidores”.
A Secretaria Nacional do Consumidor, Juliana Pereira da Silva agradeceu efusivamente o apoio da presidente e também do Ministro da Justiça. “Uma pessoa simples que hoje está aqui participando da abertura de um congresso desse porte é muito emocionante”.