O valor médio da tarifa aérea em voos domésticos registrou queda de 1,3% no primeiro trimestre de 2019 em comparação com o mesmo período de 2018, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na última segunda-feira (10).
Segundo a agência, no primeiro trimestre a tarifa média nos voos dentro do Brasil foi de R$ 371,76, contra R$ 376,50 no mesmo período do ano anterior.
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Empresas
A agência informou que, entre as principais empresas brasileiras, houve aumento na tarifa da Avianca, que registrou alta de 9,2%. O valor médio da passagem vendida da Latam também sofreu um aumento de 3,8%.
De acordo com a Anac, o valor médio do bilhete aéreo vendido pela Gol caiu 3,9% no período e da Azul registrou queda de 1,8%. De janeiro a março, informou a Anac, 9,7% das passagens foram comercializadas com um valor inferior a R$ 100 e 53% abaixo de R$ 300. As passagens acima de R$ 1.500 representaram 1% do total.
A Anac informou ainda que as quatro principais empresas aéreas brasileiras – Latam, Gol, Azul e Avianca – tiveram um prejuízo acumulado de R$ 1,93 bilhão em 2018. Em 2017, as empresas haviam registrado lucro de R$ 411 milhões.
Bagagem
O Congresso Nacional aprovou uma proposta que retoma a chamada franquia de bagagem, dando ao passageiro o direito de despachar até 23 quilos sem pagar, dependendo do tamanho do avião.
O texto, por ser uma MP, tem força de lei desde que foi publicado, mas precisa ser aprovado em votações na Câmara e no Congresso. A proibição de cobrança por bagagens de até 23 quilos não estava no texto original da medida provisória, mas foi incluída posteriormente.
Segundo o texto, as companhias aéreas terão de oferecer uma franquia mínima de bagagem por passageiro:
– até 23 quilos nas aeronaves acima de 31 assentos;
– até 18 quilos para as aeronaves de 21 a 30 lugares;
– 10 quilos se o avião tiver apenas 20 assentos