Como um efeito dominó, a COVID-19 chegou ao Brasil desestabilizando diferentes modelos de negócio. Contudo, quem contava com experiências (seja como parceira, seja como subsidiária) de outras empresas de fora do País teve mais informações para se preparar. Foi o caso do Assaí que, no segmento de atacarejo, viu parceiros (de ramos não essenciais) fecharem as portas. “Para lidar com isso, realizamos uma série de ações para clientes que continuaram servindo por meio do delivery”, conta Belmiro Gomes, CEO.
Na prática, a empresa inclusive reduziu os custos de produtos para aqueles que os revenderiam no delivery, com a intenção de colaborar com o parceiro em questão. Em alguns segmentos, como os chamados utilizadores (escolas e igrejas, por exemplo) ainda há um baixo consumo. Por outro lado, o consumidor final passou a realizar mais “compras abastecedoras”, como define Gomes. Isso fez com que a frequência de compra diminuísse, mas as compras se tornaram maiores. Uma das causas para essa mudança foi a alimentação no lar: a quantidade de itens necessários para determinados períodos aumentou.
Do lado das finanças, o CEO do Assaí reconhece a importância de iniciativas como o auxílio emergencial e a liberação de quantia do FGTS. “O público que trabalha de maneira informal, que ia ao supermercado frequentemente, teve a oportunidade de realizar uma compra grande pela primeira vez e, com isso, entendeu o valor do canal de atacarejo”, diz.
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