O metaverso parece não ter fronteiras. Agora, o mundo dos pets surge como um novo atrativo para essa tecnologia. Afinal, viver um novo mundo, seja lá aonde for, sem um pet não é um mundo melhor, concordam?
Os responsáveis por criarem uns cãezinhos bonitinhos para o mundo virtual é um grupo de engenheiros apaixonados por pets que fundaram a Digital Pets Company. A empresa desenvolve cães 3D digitais movidos a Inteligência Artificial.
Autenticada para comercialização via NFTs, a empresa aposta na criação dos caninos para serem companheiros no metaverso e conquistarem os amantes de animais de estimação no universo digital.
O mais interessante nessa criação é que cada cão é único, e seu desenvolvimento depende de como você interage com eles. Cada um tem características físicas e psicológicas individuais que incluem cores, marcas e elementos cibernéticos que impactam seus traços de personalidade, como seus níveis de inteligência, brincadeira, curiosidade, simpatia, adaptabilidade, afeto e energia.
De acordo com a empresa, a primeira geração incluirá três raças diferentes. Se você perder a oportunidade de adotar sua raça favorita ainda no laboratório – como informa a marca em seu site – você precisará esperar pela próxima temporada de reprodução, ou verificar os mercados paralelos.
No ambiente virtual da empresa você também poderá treinar seu cão e socializar com outros cães e seus donos, e até criar sua própria ninhada via NFT.
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Emocional: a nova fronteira em metaverso
O fato é que grandes marcas de tecnologia estão prestando mais atenção ao apelo emocional e por espaços digitais mais interativos e realistas em metaverso. A Niantic, outra gigante norteamericana de desenvolvimento de software, conhecida pelos jogos de realidade aumentada através de dispositivos móveis, está de olho no desenvolvimento de um “metaverso ainda mais real” para os próximos anos.
A possibilidade de estabelecer um vínculo emocional no metaverso parece ser o objetivo dessa tecnologia daqui para frente. O “petverso”, é um caso. Alimentar, limpar, brincar, cuidar e educar cães virtuais parece despertar essa emoção nos amantes da realidade virtual.
Como um camaleão que se adapta ao ambiente, a tecnologia evolui com o mesmo fim. Quem aqui se lembra do Tamagochi? O chaveirinho lançado em 2005 no Japão foi uma febre entre as crianças. A principal motivação do brinquedo consistia em cuidar do “animalzinho” virtual como se fosse real. Bastava dar-lhe carinho virtual, comidinhas virtuais e outros cuidados para que ele continuasse funcionando.
Sua segunda versão trazia um sensor infravermelho permitindo que os “Tamas”, os bichinhos, se comunicassem entre si e até proliferassem virando uma família. Seguindo então a trilha da adaptação para a sobrevivência ele continua vivo e como o Tamagochi já tinha nascido para um dispositivo móvel há alguns anos ele foi relançado também na versão de aplicativos para smartphones.
Seria tudo isso o indício de que poderemos ver em breve “famílias digitais” surgindo no metaverso como mais uma forma de sobreposição às vidas físicas? Duvido, mas não descarto. Como um camaleão, a mudança de coloração não está relacionada apenas com a camuflagem para sobrevivência, ela está ligada também a outras funções, como a atração de parceiros.
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