O número de pedidos de recuperação judicial registrou aumento de 44,8% no ano passado, em relação a 2015, segundo dados da Serasa Experian. Com isso, 2016 registrou 1.863 pedidos – o maior número desde 2006, quando a Serasa começou a mensurar os pedidos. Em 2015, foram 1.287 ocorrências contra 828 em 2014.
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Considerando os pedidos por porte de empresa, as micro e pequenas empresas lideraram os pedidos de recuperação judicial no ano passado, com 1.134 pedidos, seguidas pelas médias companhias (470) e pelas grandes empresas (259).
Considerando os pedidos registrados apenas em dezembro, a Serasa verificou alta de 22,9% em dezembro, em relação a novembro. Já na comparação entre dezembro do ano passado e dezembro de 2015, observou-se um recuo de 3,3% no número de pedidos.
De acordo com economistas da Serasa Experian, “o quadro recessivo da economia brasileira que prevaleceu durante o ano de 2016, prejudicou a geração de caixa das empresas. Por outro lado, as empresas também se depararam com o crédito caro e escasso. Assim, houve deterioração da saúde financeira das empresas brasileiras, ocasionando patamar recorde dos pedidos de recuperações judiciais”.
Os pedidos de falência também cresceram no ano passado – o aumento foi de 3,9%, passando de 1.783 pedidos para 1.852 pedidos – o maior número dos últimos quatro anos.
Dos 1.852 requerimentos de falência efetuados em 2016, 994 foram de micro e pequenas empresas, 426 de médias e 412 de grandes.