Os pedidos de falência registraram aumento de 16,4% no acumulado de 2015, em relação a 2014, de acordo com dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Em dezembro de 2015, o número de pedidos de falências cresceu 1,4% em comparação com mesmo período de 2014. Na comparação interanual cresceram 5,6%, mas recuaram 46,2% ante o mês anterior.
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Os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas, no acumulado do ano, também seguiram tendência de alta, registrando 51,0% e 39,3%, respectivamente. Seguindo a tendência esperada pela Boa Vista SCPC, os indicadores de falências e recuperações judiciais encerraram 2015 em patamares superiores aos observados em 2014.
Para a entidade, a fraca atividade econômica e os elevados custos dificultaram a geração de caixa das empresas, que viram a tomada de crédito como uma possível solução. No entanto, a restrição e o encarecimento do crédito às empresas agravaram ainda mais a situação, levando a piora destes indicadores. Em 2016, os indicadores devem conservar a tendência observada ao longo de 2015.
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Considerando as falências e recuperações judiciais por porte de empresa no acumulado de 2015, as pequenas empresas, por exemplo, representam cerca de 83% dos pedidos de falências e 91% das falências decretadas. Tanto nos pedidos de recuperação judicial como nas recuperações judiciais deferidas, as pequenas empresas também correspondem ao maior percentual, 90% e 89%, respectivamente.
Na divisão por setor da economia, o setor de serviços foi o que representou mais casos nos pedidos de falência (41%), seguido do setor industrial (35%) e do comércio (24%).
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