Nem todas as pessoas sabem, mas o mês de agosto é reconhecido como “Agosto Dourado”. A ideia está alinhada às campanhas “Maio Amarelo”, em prevenção aos acidentes no trânsito; “Setembro Amarelo”, referente à prevenção do suicídio; “Outubro Rosa” e “Novembro Azul”, que apoiam respectivamente a conscientização sobre os cânceres de mama e de próstata. No oitavo mês do ano, porém, o foco é a amamentação — um tema que diz respeito à saúde e à liberdade.
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Hoje, há a noção de que essa prática é fundamental para o desenvolvimento da criança. Contudo, para a Maternidade Pro Matre Paulista, essa questão não é importante só para a criança: a instituição defende que a amamentação tem um papel na relação familiar da família. Além disso, considera que, durante todo o período gestacional, é fundamental que a mulher passe por um acolhimento familiar e social.
De acordo com a Maternidade Pro Matre, durante muito tempo não foi reconhecida a importância dessa relação mais afetiva no período gestacional. Exemplo disso é que, no século passado, a gravidez era considerada uma responsabilidade única da mãe e de outras mulheres da família – não exigindo, portanto, a presença dos pais. Contudo, a instituição percebeu que os relacionamentos afetivos acompanharam um ritmo evolutivo e, hoje, os novos modelos familiares mudaram o papel do homem durante a gestação de sua companheira. Alberto D’Áuria, obstetra na Maternidade Pro Matre Paulistana década de 70, a cada 10 gestantes, apenas uma ia acompanhada com o parceiro. Hoje, esse número já subiu para 8 parceiros que participam ativamente do pré-natal”.
Envolvimento
Consciente dessa importância, a Maternidade Pro Matre Paulista foi pioneira no processo de inclusão de pais ou familiares em todo o processo gestacional. “Somos disruptivos desde sempre. Se faz bem ao bebê e ao núcleo familiar, por que não incorporar como processo? Esse é o papel da Maternidade, observar e incluir os familiares num ciclo para encorajar a futura mamãe, unir e fortalecer os laços da família”, afirma D’Áuria.
O médico defende ainda que, com o apoio durante o processo da gestação, a mulher se sentirá mais confiante para amamentar e estreitar o vínculo com o filho. Por mais que às vezes possa ser um procedimento difícil e fisicamente trabalhoso, o fator sentimental da amamentação é algo que vence todas as dificuldades. Além de todos os preparos físicos, o emocional também deve ser trabalhado por toda a família.