A Pandora anunciou na última semana a demissão de Rachel Maia, que atuava como CEO desde 2010. A joalheria de origem dinamarquesa disse em nota que o cargo está extinto no Brasil. A operação brasileira, segundo a empresa, passa a ser controlada por Peter Mark, presidente de mercados emergentes da Pandora.
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A joalheria afirma que a unificação de operações fará uma organização mais forte e conectada na região. “Trabalhar com um único executivo nos possibilitará alavancar nossas fortalezas em todos os mercados da região e perseguir as oportunidades de crescimento de forma mais efetiva”, diz a diretora financeira Tracey Griffin em comunicado.
Rachel Maia é uma das grandes lideranças empresariais do Brasil. Há 8 anos, a Pandora registrava apenas duas lojas no Brasil. Com o desenvolvimento capitaneado pela executiva a empresa chegou a mais de 100 unidades, distribuídas em lojas conceito, franquias e quiosques.
Agora, a ex-chefe da Pandora continua como conselheira de importantes organizações. Ela faz parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) do Governo Federal, também chamado de “Conselhão”, que reúne nomes de peso do empresariado, professores, especialistas e algumas personalidades.
Carreira de Rachel Maia
Formada em ciências contábeis, Rachel Maia iniciou sua carreira como controladora financeira na Seven Eleven. Depois, atuou no grupo farmacêutico Novartis e, em 2001, entrou no mercado de joias como CFO da famosa marca Tiffany & Co e não saiu mais do mercado. Em 2010, assumiu o cargo de CEO da Pandora no Brasil.
Maia, além de participar do CDES, também faz parte do Conselho Geral do Consulado Dinamarquês e Câmara Dinamarquesa e ela é membro do comitê de presidentes da Câmara Americana de Comércio.
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