A pandemia da COVID-19 trouxe mudanças significativas para diversos setores da economia, e o e-commerce foi um dos que mais se adaptou e prosperou durante esse período. Muitos consumidores que não estavam tão acostumados a fazer compras pela internet passaram a ter esse hábito. Esse aumento na demanda foi acompanhado por uma expansão das operações que se esforçaram para atender a uma base de clientes que não para de crescer.
No entanto, com o relaxamento das restrições e a reabertura das lojas físicas, o setor do comércio eletrônico começou a se reajustar mas seguirá crescendo de forma robusta. segundo o relatório Global Payments Report 2023 da Worldpay from FIS a previsão é de 9% de crescimento ao ano entre 2022 e 2026. Embora tenha conquistado um espaço sólido no mercado e deva continuar a ser parte integrante das operações de muitas empresas no futuro, novos desafios surgiram. Com mais players no mercado de comércio eletrônico é necessário pensar em estratégias mais robustas para se diferenciar e fidelizar os consumidores.
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Mudanças no comportamento de compra
Durante a pandemia, a necessidade de distanciamento social levou a um rápido aumento nas compras online. Segundo Aline Mori, CMO da Dafiti, a pandemia foi um divisor de águas para o varejo em geral, mas a Dafiti já estava bem posicionada no meio digital. O que eles observaram foi um aumento significativo na demanda de consumidores em busca de soluções online. A experiência de compra digital se tornou uma parte fundamental da vida dos consumidores e continua forte em 2023.
Mori enfatiza que o modelo de consumo que se potencializou durante a pandemia veio para ficar. Os consumidores agora veem o comércio eletrônico como uma opção prática e conveniente, sem comprometer a qualidade. Os clientes podem ter acesso a itens exclusivos que seriam encontrados apenas em lojas fora do Brasil, por exemplo. “Nesse caminho, enxergamos que nos aproximamos ainda mais dos desejos do consumidor e passamos a oferecer um portfólio mais assertivo”, afirma.
Um mercado em expansão
Enquanto nos países desenvolvidos muitas pessoas já fazem compras online, nos países em desenvolvimento, milhões de consumidores estão apenas começando a explorar as opções oferecidas pelo e-commerce. Apenas cerca de 60% da população global tem acesso à Internet, sendo que uma percentagem muito menor dessa população consegue fazer compras online.
Ou seja, bilhões de pessoas estão apenas começando com o comércio eletrônico. Isso representa um vasto potencial de crescimento para empresas online que desejam expandir suas operações globalmente. Dados do relatório Global Payments Report 2023 da Worldpay from FIS indicam que o valor transacionado no e-commerce mundial aumentará de aproximadamente US$ 6 trilhões em 2022 para mais de US$ 8,5 trilhões em 2026.
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Consumidores mais exigentes
Com a diversidade de produtos e marcas, o consumidor está cada vez mais exigente em suas escolhas, que caminham entre o ambiente físico e digital. “No e-commerce, facilidade, rapidez e marca são fatores considerados no processo de compra”, destaca Aline Mori.
A Dafiti se uniu a outros e-commerces, como Tricae (especializado em artigos infantis) e Kanui (moda esportiva e streetstyle). Agora, os clientes têm acesso a um portfólio mais amplo e um processo de compra e devolução mais simples e, potencialmente, a economizar em custos de frete ao consolidar suas compras
Os desafios da concorrência
Com tantas lojas competindo no e-commerce, é preciso se diferenciar da concorrência. Pensando nisso, a Dafiti acompanha as tendências do mercado e oferece entrega rápida e troca facilitada para todo o Brasil. Outra estratégia para se manter à frente foi a inclusão de marcas nacionais e internacionais em seu catálogo.
“Passamos a incluir cada vez mais marcas premium, oferecendo, assim, um portfólio diversificado, exclusivo e super conectado à moda do mundo”, conta Mori. Essa abordagem oferece aos clientes uma ampla gama de opções. A empresa acredita que essa diversificação a mantém conectada com as tendências da moda em todo o mundo, tornando-a uma referência no e-commerce.
Mobile First
O aumento do uso de celulares no comércio eletrônico é uma tendência, tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Nos países em desenvolvimento, a maioria das pessoas já acessa a internet exclusivamente por meio de dispositivos móveis.
“Hoje, 74% dos nossos clientes finalizam seus pedidos pelo celular, seja no app ou site da Dafiti, e a expectativa é que esse número aumente com o passar do tempo”, conta a executiva. Isso significa que as empresas de comércio eletrônico precisam continuar a otimizar suas plataformas para dispositivos móveis e oferecer experiências de compra em telas menores.
Um modelo híbrido de comércio
A ideia de um modelo “híbrido” de comércio, que combina compras presenciais com compras online, está ganhando força. Os clientes podem ver os produtos pessoalmente, fazer o pedido pelo celular e receber quando chegarem em casa. Esta abordagem combina o melhor dos dois mundos, evitando os aspectos negativos de cada um.
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