27Os pagamentos por aproximação, também conhecidos como pagamento CONTACTLESS, já são realidade no Brasil e no mundo. De acordo com a Juniper Research, esta forma de pagamento movimenta um mercado de cerca de US$ 2 trilhões, com previsão de triplicar para US$ 6 trilhões até 2024.
O relatório constatou que vários fatores serão responsáveis pelo crescimento, incluindo o aumento da infraestrutura para receber pagamentos por aproximação ao redor do mundo, além do uso dessa modalidade de transação no transporte público americano.
No mercado norte-americano, a pesquisa estima que os valores das transações por aproximação aumentem a uma taxa ainda maior do que no mercado global, atingindo US$ 1,5 trilhão em 2024, em comparação com US $ 178 bilhões em 2020.
A pesquisa também destaca o uso disseminado de carteiras móveis no mercado chinês, onde bilhões de clientes usam aplicativos habilitados para smartphone para compras, transferência, entre outros usos.
A força do Apple Pay
O relatório publicado no começo deste ano destaca o forte crescimento do serviço de pagamentos da Apple, o Apple Pay. De acordo com a pesquisa, o Apple Pay representará 52% de todas as transações OEM até 2024.
Os pagamentos OEM são aqueles feitos por meio de serviços no dispositivo móvel, como Apple Pay, Google Pay ou Samsung Pay.
A expansão da base de usuários do Apple Pay em regiões importantes, incluindo China e Europa, impulsionará o crescimento do mercado da empresa, segundo o relatório.
“A Apple agora está liderando este mercado, devido ao seu ecossistema unificado. Os concorrentes, incluindo Google e Samsung, devem continuar a expandir o alcance de seus serviços para fazer progressos no mercado”, explica Susannah Hampton, autora da pesquisa.
Mercado brasileiro
No Brasil, pelo menos 17% dos consumidores já experimentaram o pagamento por aproximação por pelo menos uma vez, segundo pesquisa da Mobile Time, em parceria com a Opinion Box, publicada em setembro de 2019.
De acordo com a pesquisa, o pagamento por aproximação é mais frequente entre consumidores das classes A/B (23%), e mais comum entre homens (21%) do que mulheres (13%).
Esse tipo de transação também é mais usada por jovens entre 16 e 29 anos (21%). A proporção cai para 16% no grupo entre 30 e 49 anos, e é de 12% naquele com 50 anos ou mais.
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