Atualmente, o Brasil é o país que mais consome produtos e serviços por indicação de influenciadores digitais no mundo, ficando à frente de países como a China, segundo dados da Global Consumer Survey. E essa influência pode e deve ser utilizada pelas marcas para aumentar as vendas, principalmente em datas comemorativas, como a Páscoa.
Para compreender esse cenário, devo destacar a importância das redes sociais para os consumidores brasileiros. De acordo com uma pesquisa da Comscore, de dezembro de 2022, as pessoas passaram nas mídias sociais cerca de 356 bilhões de minutos, equivalente a 46 horas de conexão por usuário no mês.
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A priori, o influenciador digital tem exercido um papel que vai além de alavancar o awareness de uma marca para seus seguidores, uma vez que as pessoas também são influenciadas por comportamentos. Essa integração entre companhias e criadores, se bem feita, pode auxiliar no impulsionamento das vendas para a indústria do chocolate, que espera alcançar, este ano, uma receita maior que a de 2022.
Para chegar a esse resultado, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), o número de lançamentos de novos produtos em 2023 é o maior desde 2015. Apesar disso, existem dificuldades que precisam ser enfrentadas pelo mercado este ano, como a preferência de consumo pelos ovos artesanais. De acordo com o levantamento realizado pela Kantar, isso se dá ao custo-benefício, já que os chocolates caseiros têm um preço médio por quilo de 52 reais a menos do que o industrializado.
Neste momento, é preciso inovar, e é aqui que entra o influenciador e a credibilidade que possui dentro da sua bolha de seguidores. Ele apresenta o produto, compartilha as primeiras impressões, experimenta e desperta o desejo do público.
De acordo com a pesquisa realizada pela plataforma de inteligência criativa, VidMob, os vídeos de criadores digitais geram até 7033% mais vendas. Mas, para que dê certo, é necessário definir o público que sua marca quer atingir e criar uma estratégia de marketing de influência personalizada, que vai falar diretamente com o seu consumidor, que tem a mesma linguagem e até mesmo compartilha dos mesmos interesses que o criador.
De maneira geral, com o setor em plena concorrência e com várias opções à disposição do consumidor, a estratégia de estar presente nas redes sociais por meio de influenciadores pode auxiliar a sua marca a se destacar, principalmente em um cenário de recuperação econômica. Vamos ver o que as marcas planejam para potencializar as vendas para a data.
*Claudine Bayma é diretora-geral do Kwai Brasil
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