Rapidamente, a área da saúde ganha novas ferramentas que revolucionam e ajudam a salvar vidas.
A impressão em 3D é uma delas, que começa a ser usada para criar “peças” que substituam partes do corpo humano. Já houve os casos do britânico que teve a face recuperada por um material impresso e até uma mulher cujo crânio foi substituído por um implante 3D.
Agora, três novos casos se tornam um marco no uso da impressora. Segundo um estudo publicado na revista Science Translational Medicine, a máquina foi usada nos Estados Unidos para a produção de implantes personalizados transplantados em três recém-nascidos à beira da morte por uma traqueobroncomalácia.
O transtorno é incurável e provoca o colapso da traqueia, podendo ser fatal ao paciente. As talas sintéticas permitiram a recuperação da respiração das crianças que, três anos após a cirurgia, vivem sem qualquer complicação.
“Esta é a primeira cura para a doença”, afirmou o principal autor do estudo, Glenn Green, professor de otorrinolaringologia pediátrica do Hospital Infantil C.S. Mott da Universidade de Michigan.
Segundo a AFP, os pesquisadores usaram tomografia computadorizada das vias respiratórias das crianças para criar um implante personalizado feito com biomateriais concebidos para expandir à medida que elas crescerem.
“As talas impressas eram tubos ocos e porosos que puderam ser costurados nas vias aéreas afetadas e eram feitas de policaprolactona, um polímero que se dissolve no corpo sem causar danos”, informou o estudo.
A tecnologia poderia eventualmente tornar mais fácil tratar doenças raras que têm sido negligenciadas pelas empresas de equipamentos médicos por causa do alto investimento envolvido, disse o co-autor Scott Hollister.
Apesar do sucesso, a técnica não é aprovada pelos reguladores federais do país. No entanto, os três casos receberam uma exceção médica devido à emergência dos casos.
Fonte: B2B Magazine.