Comunicação, sedução, espetáculo…
São muitas as definições que descrevem o papel da vitrina na história do varejo. No começo ela era usada como o estoque da loja, depois os artesãos perceberam que podiam usar o espaço para exporem seus trabalhos, atraindo a atenção de quem passasse na por perto.
As vitrinas começaram a ser produzidas da forma como conhecemos hoje entre os anos de 1800 e 1830, principalmente na Itália, Inglaterra, Alemanha e França, com cenários grandiosos e clássicos que tentavam estilizar o gosto da época.
A história das vitrinas é contada por Sylvia Demetresco no livro Vitrinas ? história, arte e consumo em São Paulo (Editora Via das Artes). A autora faz uma linha do tempo, ilustrada com mais de 100 fotografias, desde os anos de 1900, época em que elas passaram a contar histórias e refletir os costumes da sociedade paulistana, até 2014.
Entre os trabalhos de vitrinas citados na obra estão:
II Shin, Mega Polo Moda, 2013 ? por Tom Escrimin ? Brás, São Paulo
Vanity Fair, 1979, por Susy Gleler ? Jardins, São Paulo
A Casa Saturno, de 1918 em São Paulo
Empório Santa Luzia, 1926 ? Esquina da Rua Augusta com a Rua Oscar Freire, Jardins, São Paulo
Shopping Eldorado, 1991, por José Manoel Maia de Almeida ? Jardins, São Paulo
Mário Queiroz, 2013, por Diogo Guido ? Jardins SP
Vitral, Mega Polo Moda, 2013, Brás SP
Confira a resenha do livro Vitrinas ? história, arte e consumo em São Paulo, de Sylvia Demetresco (Editora Via das Artes) na edição número 40 da revista NOVAREJO.