A preocupação com questões sociais é uma tendência entre as empresas. Não por acaso, muitas delas passaram a se engajar cada vez mais em temas desse tipo. Exemplo disso é a atuação da Americanas.com e das Lojas Americanas, que passaram a incentivar um projeto focado em inclusão, formação e democratização da prática esportiva.
As empresas são as novas patrocinadoras do Instituto Rumo Náutico/Projeto Grael, criado pelos irmãos e campeões de vela Lars e Torben Grael. A instituição oferece, gratuitamente, cursos de vela para crianças, adolescentes e jovens, além de capacitação profissional em atividades do setor náutico.
Os cursos náuticos são de introdução à vela – classes Optimist (até 15 anos) e Dingue (a partir dos 16). Já a capacitação profissional dos alunos conta com cursos de fibra de vidro, capotaria, mecânica de motores, marcenaria e eletrônica. “As oficinas são importantes, pois vão além do esporte e dão uma perspectiva de futuro para que não dependam somente de competir para progredirem na vida”, avalia o bicampeão olímpico Torben Grael.
Dessa forma, as companhias reforçam o apoio ao esporte e a um estilo de vida mais saudável. Existem outros projetos que podem ser citados para apontar esse posicionamento. Exemplos disso são o circuito de corrida e caminhada “Todo Mundo Vai” e o patrocínio ao Rei e Rainha do Mar, maior festival de esportes de praia do Brasil.
Alinhamento
O posicionamento da empresa é um fator que a coloca de acordo com aquilo que podemos chamar de “marca democrática”. Isso fica claro a partir do seguinte dado: de acordo com estudo, 68% dos consumidores acreditam que, para ser democrática, uma marca precisa realizar ações sociais.
Realizado pela consultoria A Ponte Estratégia, a ideia da pesquisa é justamente mostrar a forma como alguns conceitos são considerados fundamentais na definição de democracia das marcas.