A mobilidade urbana no Brasil pode ser revolucionada com a chegada da tecnologia 5G. A velocidade mais rápida dessa conexão promete desde melhorar o transporte até alimentar uma nova era de veículos autônomos. Já para o atendimento ao cliente, essa inovação tem a capacidade de tornar melhor a experiência, além de proporcionar as viagens mais fluídas e seguras.
Por outro lado, a infraestrutura das cidades é algo a ser trabalhado, bem como a regulamentação e a integração entre máquinas e humano. NO CONAREC 2023 a questão foi abordada no painel “A inovação da mobilidade urbana a partir da adoção o 5G”, mediado por Willian Rigon, sócio-diretor de Novos Negócios da Connected Smart Cities, junto de Fernando Santos, head de Desenvolvimento de Negócios da inDrive Brasil, e o CPO e COO da ClickBus, Rodrigo Polacco.
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Com mais de um milhão de passagens vendidas ao mês, a ClickBus teria seu futuro impactado positivamente com a chegada do 5G. O representante da empresa comenta que, no segmento rodoviário, as grandes viações investiram em conforto, segurança e tecnologia. Os ônibus hoje têm sensores, além de ser possível saber como o motorista tem dirigido.
“Hoje essas informações são tratadas a posteriori, e nem em todo o caminho temos cobertura de internet para que as empresas recebam essas informações em tempo real para trabalhar. Com o 5G, todo esse movimento poderia ser feito em tempo real, considerando o que está acontecendo e os veículos que estão no entorno”, aponta Rodrigo Polacco.
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“Se você tem uma conectividade, seria possível saber como está o trânsito, poderia sugerir rotas, avisar o cliente que está indo para a rodoviária ou que o ônibus vai atrasar. Você conseguiria melhorar muito a experiência do cliente. Quando paramos para pensar em sensor e direção assistida, pensamos em veículo autônomo. Mas, antes, dá para colocar um motorista em uma sala de controle e aumentar a segurança da viagem”, acrescenta Rodrigo Polacco.
Já Fernando Santos,frisa que o foco da companhia é na comunidade. Pode se tratar de um aplicativo de mobilidade urbana, o tema do 5G interessa. Ele frisa que a implementação da base da conectividade é algo que propicia a uma empresa como soluções diferenciadas ao cliente final, principalmente em segurança e volume de informação de dados.
“Existem muitas pesquisas no campo da questão dos veículos autônomos, principalmente para oferecer maiores serviços de mobilidade à comunidade. Mas a discussão vai além da tecnologia de implementação da 5ª geração de transmissão de dados via operadoras de telecomunicações. Do lado da transmissão de dados já está implementado o equipamento 5G, que consegue transmissão de dados rapidamente. Mas quando vamos para essa seara da mobilidade de carros e entregas autônomas, discutem várias questões relativas à legislação”, comenta.
“Também tem a questão do investimento do material. Olhando para um carro autônomo, existem cinco níveis de automação de um veículo, e esse 5° nível é muito avançado e ele necessita, além da transmissão de dados em tempo real, de uma infraestrutura do ponto de vista das ruas. Ter a possibilidade de transmissão de dados a grande velocidade, com maior segurança e acompanhamento em tempo real do GPS, pode exemplo, vai facilitar muito a entrega para uma solução mais completa para o cliente final”, finaliza.
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