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Novas experiências: confira o Top 10 de inovação das varejistas

Novas experiências: confira o Top 10 de inovação das varejistas

Fast Company monta ranking reconhecendo empresas que buscaram novas formas servir diante da arrancada digital

A pandemia acelerou tanto as inovações no varejo eletrônico que a IBM chega a estimar que o setor avançou em cinco anos a mudança do consumido das compras presenciais para as compras online. As inovações têm concatenado uma série de esforços nos modelos de comércio online, de parcerias a soluções logísticas. Tudo para atender às novas demandas da experiência do cliente, que pede experiências imersivas e sem fricções.

Por isso, neste ano, a sessão de varejo do índice anual de empresas mais inovadoras da renomada publicação de negócios Fast Company reconhece empresas que buscaram novas formas servir diante da arrancada digital. Muitas das presentes no top 10 se destacaram neste contexto inovando para criar uma experiência homogênea entre espaços físicos e digitais, construindo comunidades e bases de clientes.

A Nike, por exemplo, tornou seu aplicativo Training Club gratuito e conquistou superclientes. Já a Ulta, outra marca listada entre as mais inovadoras, introduziu realidade aumentada (RA) para experiências imersivas às pessoas que buscam seus produtos de beleza.

Confira as dez empresas mais inovadoras do varejo a se observar em 2021, segundo a FastCompany:

1. Shopify

A Shopify se adiantou frente aos lockdowns e rapidamente trabalhou para trazer para o digital as inúmeras lojas mais dependentes do comércio físico, com ferramentas que permitiram lojistas fazer operações e funcionar como dark store.

A Shopify ainda destacou estes varejistas em seu aplicativo para dar visibilidade aos usuários que costumam apoiar sua economia local. Por fim, a empresa encerrou 2020 com uma parceria que permite às lojas aceitarem pagamentos através do Alipay e um plugin que possibilita criar anúncios compráveis ​​no TikTok.

2. Nike

Desde 2016 a Nike vinha em um movimento de corte de relacionamento com varejistas de atacado no intuito de se envolver diretamente com os clientes, ao passo que assim também aumentava suas margens cortando intermediários. Esta foi uma jogada inteligente: as vendas por meio de suas próprias lojas e site têm crescido dois dígitos a cada ano, incluindo um aumento de 83% nas vendas digitais de roupas da marca em 2020.

Durante a pandemia, a Nike trabalhou para se conectar com os clientes digitalmente por meio de treinamento gratuito com vídeos no YouTube. Tornou seu aplicativo Training Club gratuito, o que lhe rendeu 25 milhões de novos membros no quarto trimestre.

3. Resonance

A marca de vestuário Resonance está criando a loja de roupa do futuro. Com seu negócio sob demanda, ela abandona o modelo de desperdício da indústria, projeta roupas com meses de antecedência para então estimar quanto de cada item fabricar, esperando que algum estoque não seja vendido.

A Resonance criou um sistema de manufatura feito sob encomenda ao qual marcas e designers podem se conectar facilmente. Assim que uma marca faz um pedido, este passa pela cadeia de suprimentos automatizada da Resonance e é enviado diretamente para o cliente. Marcas diretas ao consumidor podem vender produtos em seus sites, sem se preocupar com a venda de itens ou descontos em itens que não estão se movendo.

4. Depop

Depop se tornou a referência para a Geração Z no mercado de revenda. A plataforma atrai esses consumidores muito por conta de sua interface, que parece mais uma rede social: os usuários podem seguir lojas específicas em seu feed principal e interagir com outros usuários. A conexão direta entre comprador e vendedor cria um feedback instantâneo, que aumenta a velocidade de transação e permite aos vendedores personalizar os produtos.

Durante a pandemia, a plataforma teve um crescimento de três dígitos, à medida que os vendedores tinham mais tempo para comercializar seus produtos e os compradores queriam economizar dinheiro com produtos de segunda mão.

5. The Citizenry

Os consumidores podem comprar produtos de certificação social e ambiental ao redor do mundo em bazares e varejistas de massa. Mas a Citizenry transforma esses produtos em luxuosos produtos de design. Em seu negócio, os compradores da marca encontram produtos de alta qualidade feitos por artesãos de todo o mundo e selecionam itens desejados. Em 2020, a Citizenry respondeu rapidamente às necessidades de seus criadores durante a pandemia oferecendo recursos de saúde e segurança a seus parceiros em 22 países para garantir que eles pudessem continuar trabalhando.

6. Ulta

Quando a pandemia bateu, e os clientes não poderiam visitar as lojas, a Ulta Beauty introduziu RA de experimentação em seu aplicativo – um trabalho de três meses que normalmente leva três anos, segundo a FastCompany. Ela criou uma ferramenta de análise de pele, testes com tecnologia para cabelos, cílios e base.

7. Italic

Na última década, as marcas com negócios direto ao consumidor tentavam tornar a qualidade mais acessível eliminando intermediários. Em seu modelo de negócios, a Italic vai diretamente às fábricas que fazem produtos para marcas de luxo e cria versões sem rótulo que são idênticas em qualidade.

Este ano, a Italic lançou um modelo de assinatura que permite que os membros comprem itens de luxo por US$ 120, salvando as fabricantes em uma época em que muitas marcas de luxo cortavam pedidos diante da queda nas compras.

8. Carewell

Aos milhares de cuidadores não remunerados e sem treinamento que ajudam pessoas com necessidades especiais nos EUA, a Carewell interveio com um serviço de curadoria que vai desde muletas e cadeiras de rodas a itens de higiene pessoal. Para isso, tem uma grande equipe de suporte ao cliente para dúvidas e criação de conteúdo.

Em um ano em que os americanos enfrentaram um surto de crises de saúde, a proposta de valor de Carewell se tornou ainda mais relevante.

9. Rebag

Em 2020, o site de revenda de luxo Rebag teve seu melhor ano desde que foi lançado em 2014, e aumentou sua gama de produtos. A marca se diferencia no movimentado mercado de revenda porque compra diretamente dos vendedores e possui todo o estoque do site, além de uma abordagem que cria uma experiência de compra integrada para os clientes. Também possui um programa onde o cliente pode renovar rapidamente o guarda-roupa: depois de comprar uma bolsa, por exemplo, pode mantê-la por até 12 meses e depois trocá-la por uma nova, recebendo um crédito de até 80% do que pagou pelo item.

10. Canada Goose

No ano passado, a marca de casacos para frio extremo Canada Goose aperfeiçoou a arte da experiência de varejo imersiva com lojas equipadas com câmaras frigoríficas. Aos clientes, nasceu a diversão de experimentar casacos em condições semelhantes às dos lugares mais frios da Terra, além da possibilidade de testar a eficácia das peças.


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