A característica open source do Android tem sido cada vez mais um atrativo para os consumidores de tecnologia. O sistema da Google permite modificações de interface, desempenho e lê os mais diversos tipos de arquivos. O que antes era um hack no Nintendo Switch, pode virar uma via oficial para os futuros modelos.
Em 2018, diversos hackers ao redor do mundo conseguiram rodar códigos de terceiros no videogame. A Nintendo, assim como a Apple, é famosa por desenvolver seu sistema próprio. No entanto, os aparelhos da marca ainda não são compatíveis com Netflix, Spotify e outros serviços muito populares.
Ao rodar o Android via cartão SD é possível abrir os mais diversos aplicativos e jogos da Play Store. A dificuldade atual, por ser uma funcionalidade não-oficial, está no GPS e serviços de localização, justamente porque o Android não consegue conectar-se ao sistema oficial da gigante japonesa.
Nintendo Switch e Android oficial pode ser um “romance” utópico
Por enquanto, a empresa não pretende implantar o Android em seus modelos. Desenvolvedores lançaram o sistema para o dispositivo que ainda é considerado uma versão beta. Nas próximas atualizações é possível que problemas com a câmera sejam resolvidos. E que todos os aplicativos funcionem normalmente nesta possibilidade de sistema.
Ao abrir o Android no Switch, também é possível emular jogos clássicos e de outros videogames que não são da Nintendo. Será que em um futuro próximo, a empresa estaria de acordo com tal possibilidade? Aguardemos as próximas “fases” desse “jogo hacker”.
O open source de sucesso
Algumas marcas de celulares já lançaram modelos focados em games que chegam a assemelhar-se aos videogames da Nintendo. Um exemplo é a ASUS, que anunciou na semana passada que lançará o celular gamer mais poderoso do mundo. Tais dispositivos também trazem Android modificado e hardware de alto desempenho.
A XIAOMI foi uma das pioneiras na modificação do Android. Seu sistema, chamado de “MIUI”, é considerado por especialistas como um exemplo a ser seguido. A marca ainda dá a possibilidade ao usuário de escolher como será o design da interface e quais aplicativos nativos gostaria de manter ou não.